Neymar elogia narrador da TNT envolvido em polêmica com jornalista; entenda

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Após reestrear com a camisa do Santos nesta quarta-feira, Neymar atendeu diversos veículos de imprensa ainda no gramado. Em uma dessas, o camisa 10 parou para elogiar o jornalista Jorge Iggor, do canal TNT Sports, por sua narração em vídeo sobre o retorno do atacante ao futebol brasileiro. O profissional recebeu críticas nas redes sociais nesta semana, incluindo de Mauro Cezar Pereira, comentarista da Jovem Pan e do UOL.

"Jorge, desde já te parabenizo pelo seu vídeo, tenho certeza que você é um grande narrador, que traz uma emoção diferente e verdadeira. Então, obrigado pelo vídeo, obrigado pelas palavras, fico muito feliz de ter um cara como você narrando esses momentos incríveis, não só meu, mas de todos os jogadores brasileiros e internacionais. É incrível ter sua voz nos jogos", afirmou Neymar, após a partida.

Jorge Iggor é santista e se emocionou com o retorno de Neymar ao Santos, na apresentação do atacante à torcida na Vila Belmiro. "Muito obrigado, Neymar. Não tem preço esse tipo de reconhecimento. Muito obrigado mesmo", afirmou, após os elogios do camisa 10 santista.

Ao longo da última semana, Jorge Iggor foi criticado por Mauro Cezar pela sua narração na apresentação de Neymar. "Teve jornalista chorando porque o Neymar chegou. Pelo amor de Deus! A pessoa é escalada para cobrir e entra ao vivo chorando. Isso não dá. Não tem um chefe para falar: 'Meu filho, não pode ser assim'? Se for assim, compra um ingresso e vai para a arquibancada", disse o profissional. Ele não citou diretamente o narrador em seu comentário durante programa na Jovem Pan.

"Diante do microfone, você tem que manter o mínimo de postura profissional. Isso tudo vai contaminando as pessoas e parece que o retorno do Neymar é o melhor negócio do mundo", completou.

Nesta semana, antes da estreia de Neymar contra o Botafogo-SP, Jorge Iggor respondeu aos comentários de Mauro Cezar em seu canal no YouTube. "Os brasileiros estão cansados de pilantragem e hipocrisia nas redes sociais. Fico muito feliz de estar do outro lado, o pilantra está lá e eu estou aqui. O pilantra não se emociona ou só valoriza a emoção que lhe interessa. O problema é dele. Eu acho que o futebol é emoção, e é assim que eu pauto meu trabalho", disse. Assim como Mauro, Jorge Iggor também não citou o nome do profissional.

No ano passado, os jornalistas já haviam entrado em "rota de colisão" por comentários acerca das chuvas no Rio Grande do Sul e a paralisação do Campeonato Brasileiro. Jorge Iggor, à época, criticou jornalistas que compararam a tragédia com àquela ocorrida em Petrópolis - em que não houve a paralisação do campeonato.

Mauro Cezar rebateu, por meio de seu perfil na rede social X (antigo Twitter), o narrador. "Me disseram que a turma de covardes que distorcem o que é dito ganhou 'reforço'. Se é que pode ser chamado de reforço um bobalhão que grita o tempo todo tentando se parecer com outro (muito melhor do que ele, claro), e vive acoplado ao saco escrotal dos chefes desde os tempos em que ferrava os colegas quando fazia a escala", escreveu o jornalista.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.