Luisa Stefani cai em Abu Dabi e vê fim de série invicta após título na Áustria

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Ganhando embalo na temporada, Luisa Stefani se despediu do WTA 500 de Abu Dabi, nesta quinta-feira, nos Emirados Árabes Unidos. A tenista brasileira foi eliminada nas quartas de final, ao lado da britânica Heather Watson, pela dupla formada pela francesa Kristina Mladenovic e pela chinesa Shuai Zhang por 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/2 e 10/3.

A derrota encerrou a série invicta de cinco jogos de Luisa, que vinha de título na semana passada, quando levantou o troféu do WTA 500 de Linz, na Áustria. Tanto a competição austríaca quanto a dos Emirados Árabes distribuem 500 pontos no ranking e estão logo abaixo dos torneios de nível WTA 1000, os mais altos abaixo das competições do Grand Slam.

Curiosamente, Stefani foi eliminada justamente pela dupla que a tirou do Aberto da Austrália, no mês passado. Em Abu Dabi, Mladenovic e Zhang formam a parceria cabeça de chave número quatro. Nas semifinais, elas vão enfrentar a australiana Olivia Gadecki e a britânica Olivia Nicholls.

Após encerrar a temporada passada com lesão, Luisa tenta se reabilitar no circuito, de olho no Top 10. A medalhista olímpica ocupa atualmente o 27º posto na lista de duplas da WTA. Nas próximas semanas, a duplista vai jogar o WTA 1000 de Doha, no Catar, e o WTA 1000 de Dubai, novamente nos Emirados Árabes. Nos dois torneios, ela jogará ao lado da americana Peyton Stearns.

BRASILEIROS EM DALLAS

Após defenderem o Brasil no confronto com a França, pela Copa Davis, Marcelo Melo e Rafael Matos voltaram à quadra na quarta e estrearam com vitória no ATP 500 de Dallas, nos Estados Unidos. Eles venceram o italiano Matteo Arnaldi e o americano Brandon Nakashima por 2 a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 7/6 (7/2) e avançaram às quartas de final.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.