Alcaraz ganha batalha de Hurkacz e vai à inédita final no ATP 500 de Roterdã contra De Minaur

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Com sustos, altos e baixos, mas demonstração de força no momento decisivo, o espanhol Carlos Alcaraz está na inédita final do ATP 500 de Roterdã, na Holanda. Principal favorito, o número 3 do mundo venceu grande batalha diante do polonês Hubert Hurkacz, em três sets, parciais de 6/4, 6/7 (5/7) e 6/3 após 2h23.

O adversário do ex-líder do ranking será o empolgado australiano Alex De Minaur, de quem venceu os dois confrontos oficiais no circuito, mas acabou derrotado em jogo-exibição na Austrália, no começo do ano.

Em busca do inédito título, Alcaraz começou um tanto sonolento e viu o polonês abrir logo 3 a 0 e depois 4 a 1. O espanhol ainda teve de salvar três break points com 0 a 40 no sexto game. Sem "desistir" de lutar, reagiu e conseguiu superar o saque rival para encostar com 4 a 3. Logo depois buscou um improvável empate na dura parcial.

Hurcakz sentiu o crescimento de Alcaraz e mais uma vez permitiu a quebra, levando a virada num set que tinha nas mãos. O espanhol saiu do fundo do poço para fechar a parcial em 6 a 4 na primeira chance, ficando gigante para a continuidade da semifinal.

Alcaraz teve três chances para derrubar o saque de Hurkacz no primeiro game do segundo set. Não aproveitou. O polonês equilibrou as ações e sem nenhum novo break point na parcial, a definição acabou no tie-break.

O equilíbrio continuou no game desempate até 4 a 4, quando, enfim, ocorreu a primeira quebra. Alcaraz fez 5 a 4 e tinha dois serviços para fechar a partida. Perdeu ambos e quem ficou com a parcial na mão foi o polonês, que não desperdiçou, empatando com 7 a 5.

Quando imaginava-se que seria o polonês quem cresceria na partida, Alcaraz mostrou o motivo de estar entre os melhores do planeta ao se impor e abrir logo 4 a 1 com uma importante quebra no terceiro set. O espanhol administrou a vantagem, trocou pontos e celebrou a vitória com 6 a 3 no segundo match point.

DE MINAUR ARRASA SENSAÇÃO ITALIANA

O adversário na Alcaraz na decisão deste domingo será Alex de Minaur, terceiro cabeça de chave e que faz campanha impecável em Roterdã, onde foi vice-campeão na temporada passada, ao ser superado por Jannik Sinner na final. Para se garantir na disputa do troféu, o australiano não tomou conhecimento do italiano Mattia Bellucci, um das sensações na Holanda ao bater os favoritos Daniil Medvedev e Stefanos Tsitsipas.

De Minaur necessitou de somente 1h07 para se credenciar à final. Em jogo arrasador, fez 6/1 e 6/2 diante do um oponente aparentando cansaço. O australiano começou a partida abrindo logo 3 a 0. Conseguiu mais uma quebra e fechou por 6 a 1.

Bellucci não conseguiu impor resistência ao oitavo do ranking mundial e logo foi quebrado em duas oportunidades no set seguinte, ficando com 5 a 1 atrás no marcador. Depois de, enfim, conseguir pontuar em um serviço, viu De Minaur fechar no primeiro match point, com 6 a 2.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.