Brasil bate Paraguai, mantém 100% no hexagonal do Sul-Americano Sub-20 e obtém vaga no Mundial

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Pentacampeão da categoria, o Brasil garantiu vaga na próxima edição da Copa do Mundial Sub-20 da Fifa. A vaga veio com duas rodadas de antecedência ao superar o Paraguai, na abertura da rodada tripla do hexagonal final do Sul-Americano, nesta segunda-feira, por 3 a 1. Com 100% de aproveitamento e nove pontos somados, a seleção continua sonhando com o 13º título continental e agora se prepara para reencontro com a Argentina, de quem levou 6 a 0 na estreia, em duelo agendado para quinta-feira.

Depois de frustrante eliminação nas quartas de final diante de Israel na edição de 2023 do Mundial, com virada de 3 a 2 após ficar duas vezes na frente do placar, o Brasil tentará se redimir na edição de 2025, agendada para o Chile, no mês de setembro. Vice em 2015 e sem um título desde 2011, a ordem é acabar com o jejum, mas a escalação deve ser bem modificada.

Os clubes não liberaram suas principais estrelas, e Ramon Menezes levou uma equipe sem estrelas para a Venezuela. O Brasil largou com surra diante da Argentina e ainda perdeu da Colômbia na primeira fase, avançando em terceiro na fase.

No hexagonal final, contudo, a seleção melhorou e somou sua terceira vitória seguida nesta segunda-feira. Com nove pontos, não pode mais ser superada pelo Paraguai nem por Uruguai ou Chile (já garantido por ser o anfitrião da Copa do Mundo), que fecham a rodada, às 22 horas. Confronto direto é critério de desempate e a equipe nacional superou paraguaios e uruguaios no hexagonal.

O JOGO DA VAGA

Antes de a bola rolar em Caracas, o técnico Ramon Menezes pregou total respeito ao Paraguai tentando evitar a euforia na seleção brasileira. Queria a equipe concentrada e sem clima de "já ganhou". No discurso, alertou sobre a campanha de superação semelhante dos rivais, que também passaram aperto na fase de classificação.

Depois de levar 4 a 0 da Colômbia na estreia do hexagonal, os paraguaios se reabilitaram diante do Chile e queriam superar os brasileiros na tabela. Para isso, necessitavam ganhar a partida.

Postados mais à frente e pressionando a saída brasileira, deram trabalho para Felipe Longo logo no início, com roubada de bola e batida forte de Aguayo. O goleiro espalmou, evitando que o Brasil levasse seu primeiro gol no hexagonal.

O jogo ficou alguns minutos parado por causa de lesão séria do paraguaio Max Duarte - acabou substituído chorando com problema não joelho - e o retorno veio com gol brasileiro. Gustavo Prado brigou com os marcadores e bateu sem ângulo. O goleiro aceitou.

A seleção ainda vibrava quando saiu o segundo. Contragolpe em velocidade, Wesley toca para Rayan ampliar em batida entre as pernas do goleiro. Com apenas 17 minutos, a esquadra verde e amarela tinha vantagem gigante.

Mas os valentes paraguaios não se abateram e descontaram de imediato. Cobrança de escanteio, a defesa deu mole e Aguayo surgiu livre, para descontar de cabeça. O jogo era repleto de chances de gols pela carência de marcação de ambos os lados. Rayan, cara a cara, mandou para o alto, enquanto a cobertura de Pedrinho passou raspando, e Felipe Longo fez milagre na cabeçada de León.

Mais adiantados pela necessidade da igualdade, os paraguaios assumiram o risco dos contra-ataques e viram o Brasil criar e desperdiçar boas chances na etapa final. Pedrinho parou no goleiro, Jair errou a cabeçada e Wesley optou por cruzamento ruim.

A resposta veio com Alfonso carimbando o travessão e depois em cobrança de falta nas mãos de Longo. O Paraguai ainda investia nos chuveirinhos, sem sucesso. Sem "fome" para buscar o gol do alívio, como já visto em todo o Sul-Americano, o Brasil se postou todo na defesa, passando por um sufoco desnecessário.

Já na reta final, porém, uma saída em velocidade definiu o jogo e a vaga. Pedrinho passou pelo marcador e bateu forte, o goleiro espalmou para a área e Alisson deslizou para fechar a conta. Ramon Menezes ainda trocou dois atacantes por defensores para segurar o resultado.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.