Ponte Preta vence Mirassol nos acréscimos, segue no G-2 e pressiona o Palmeiras no Paulistão

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Com muita emoção, a Ponte Preta conquistou a quarta vitória seguida no Paulistão. Na noite desta quarta-feira, superou o Mirassol por 2 a 1, no Estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol (SP), pela nona rodada. O segundo tempo teve dois gols relâmpagos, pênalti defendido e gol nos acréscimos.

Com o resultado, a Ponte Preta, que vinha de vitória importante no dérbi com o Guarani, por 2 a 0, chega a 18 pontos e se mantém na vice-liderança do Grupo D, atrás apenas do São Bernardo (19), que venceu o Noroeste por 3 a 2. O resultado pressiona ainda mais o Palmeiras, terceiro colocado com 13 e que enfrenta a Inter de Limeira na quinta-feira.

O Mirassol perdeu a chance de se classificar antecipadamente, mas segue em situação confortável no Grupo A. Tem 16 pontos, em segundo lugar, à frente do Botafogo, com dez, que já atuou na rodada. Quem lidera a chave é o já classificado Corinthians.

Com o campo pesado por conta da chuva, o primeiro tempo começou sem muita emoção. Depois da metade, porém, a Ponte Preta melhorou e teve chegadas mais perigosas, principalmente com bolas paradas. Arthur levou perigo ao completar escanteio de cabeça, mas para fora. Jean Dias, de falta, também obrigou Alex Muralha a fazer boa defesa.

A chance mais perigosa do Mirassol veio no último lance antes do intervalo. Reinaldo arriscou de longe e só não fez o gol porque Diogo Silva fez uma grande defesa.

Se o gol não saiu no primeiro tempo, a etapa final reservou fortes emoções em apenas seis minutos. Aos 40 segundos, Jean Dias recebeu na meia-lua, girou e pegou de primeira para marcar um belo gol, no cantinho.

Entretanto, não deu tempo para comemorar. Aos três minutos, Reinaldo cruzou da esquerda, Emerson tentou tirar, mas acabou encobrindo o próprio goleiro. Um minuto depois, Sérgio Raphael derrubou Iury Castilho na área e o Mirassol teve chance para virar. Em noite inspirada, porém, o goleiro Diogo Silva evitou o pior ao acertar o canto direito e defender a cobrança rasteira de Iury Castilho.

Depois desse começo intenso, o jogo normalizou novamente e os dois times seguiram em busca da vitória. O jogo voltou a esquentar nos minutos finais. O Mirassol tentou as bolas paradas e levou certo perigo em cobranças de falta de Diego Gonçalves e Reinaldo.

A Ponte Preta também assustou ao balançar a rede com Maguinho, mas o impedimento foi marcado. O mesmo aconteceu com o Mirassol: Matheus Davó completou cruzamento para o gol, mas a arbitragem anulou porque a bola já tinha saído.

Momentos depois de o Mirassol ter o gol anulado, a Ponte Preta fez o gol da vitória. Em rápido contra-ataque, Maguinho ficou com a bola dentro da área e cruzou para a pequena área, encontrando Dudu, que só escorou de cabeça e definiu o placar.

A Ponte Preta é a primeira a voltar a campo para a décima rodada. No sábado, às 16h, recebe o Botafogo no Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). Depois, completa a primeira fase contra São Paulo (fora) e Red Bull Bragantino (casa).

O Mirassol joga só na segunda-feira, às 20h, em visita ao Novorizontino no Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP). Os últimos dois jogos serão diante de Red Bull Bragantino (fora) e Palmeiras (casa).

FICHA TÉCNICA

MIRASSOL 1 X 2 PONTE PRETA

MIRASSOL - Alex Muralha; Lucas Ramon, João Victor, Alan Empereur e Reinaldo; Danielzinho, Neto Moura (Diego Gonçalves) e Gabriel (Roni); Clayson (Chico Kim), Negueba (Léo Gamalho) e Iury Castilho (Davó). Técnico: Eduardo Barroca.

PONTE PRETA - Diogo Silva; Pacheco (Bruno Lopes), Sérgio Raphael, Artur e Danilo Barcelos; Léo Oliveira (Maguinho), Emerson, Lucas Cândido e Pedro Vilhena (Dudu); Victor Andrade (Éverton Brito) e Jean Dias (Luiz Felipe). Técnico: Alberto Valentim.

GOLS - Jean Dias, a 1, e Emerson, contra, aos dois, e Dudu, aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Sérgio Raphael, Emerson, Léo Oliveira e Alberto Valentim (Ponte Preta).

ÁRBITRO - Renan Pantoja de Quequi.

RENDA - R$ 52.460,00.

PÚBLICO - 2.331 torcedores.

LOCAL - Estádio José Maria de Campos Maia, o Maião, em Mirassol (SP).

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O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.