São Paulo acumula decepções, mostra pouco futebol e vê Zubeldía pressionado antes de clássico

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O São Paulo vive momento conturbado às vésperas do clássico com o Palmeiras. O time do Morumbi desempenha um futebol aquém do esperado, acumula decepções e vê o técnico Luis Zubeldía chegar pressionado para o jogo de domingo, no Allianz Parque, pela 10ª rodada do Paulistão. Com a torcida irritada, a partida pode ser decisiva para o futuro do treinador argentino.

Nesta quinta-feira, o time tricolor fez uma de suas piores exibições no Estadual. Jogando no Mané Garrincha, em Brasília, o São Paulo empatou por 3 a 3 com o modesto Velo Clube, equipe de Rio Claro que está ameaçada de rebaixamento, deixando a vitória escapar nos acréscimos. Para piorar, Zubeldía levou a campo os titulares apesar da expectativa de alguns dos principais jogadores serem poupados para o clássico.

Foi o segundo empate do São Paulo jogando no Mané Garrincha pelo Estadual. Na primeira rodada, os comandados de Zubeldía ficaram no 1 a 1 com a Inter de Limeira, que foi derrotada pelo Palmeiras nesta quinta, por 3 a 0, jogando em casa. Antes da partida na capital federal, o time tricolor foi derrotado por 1 a 0 pelo Red Bull Bragantino, que faz péssima campanha tem chances remotas de classificação.

A diretoria do São Paulo não comenta o mau momento no clube, mas defende a continuidade de Zubeldía - pelo menos por ora. Apesar dos tropeços, a equipe precisa apenas de mais dois pontos nas últimas três rodadas para avançar às quartas de final. O clube lidera o Grupo C com 15 pontos, seguido do Novorizontino, com 12. Noroeste, com sete, e Água Santa, com seis, dificilmente devem alcançar o time tricolor.

"Esse momento não é o ideal para todos nós, porque pretendíamos ter quatro ou cinco pontos a mais, para estarmos mais tranquilos. Mas temos de virar a página, fazer todo o possível para jogar melhor, defender melhor e conquistar pontos para o mata-mata. Estando no mata-mata, vamos ter mais confiança e, com certeza, fazer outro campeonato", comentou Zubeldía, em entrevista coletiva.

"Para o começo do Brasileirão, Libertadores, Copa do Brasil, tenho certeza que a equipe vai ter mais equilíbrio. Mas para isso precisamos de mais dias de trabalho. Com menos competição e mais trabalho", completou.

O São Paulo deve encontrar um Palmeiras "mordido" no jogo de domingo. Isso porque o rival está fora da zona de classificação e precisa vencer para continuar tendo chances de avançar ao mata-mata do Estadual. Pesa contra o clube do Morumbi o retrospecto recente. Já são cinco jogos sem derrotar a equipe alviverde. A última vitória foi em 2023, no jogo de voltas das quartas de final da Copa do Brasil, vencida pelo São Paulo naquele ano.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.