Rio Open aposta em áreas cobertas, ventilação e água grátis para combater calor recorde

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A direção do Rio Open está apostando na ventilação, em bebedouros com água grátis e no maior número de áreas cobertas no Jockey Club Brasileiro nesta edição do maior torneio da América do Sul. A semana da competição coincide com temperaturas recordes na capital fluminense, em mais uma onda de calor no Sudeste.

"O Rio Open sempre olhou com muito cuidado desde a primeira edição em relação ao calor. Não é um fator novo para a gente, não é algo que está pegando a gente de surpresa", afirma Luiz Carvalho, diretor do torneio, que admite preocupação tanto com os atletas quanto com o público em geral.

"Hoje em dia temos muito mais áreas cobertas, com ventilação. Isso é um investimento feito pelo evento. Temos bebedouros, água gratuita para todos. E existem vários pontos de hidratação espalhados pelo evento. Estamos reforçando essa mensagem junto ao público", diz Carvalho.

Na segunda-feira, primeiro dia do torneio, a cidade do Rio atingiu o Nível de Calor 4 às 12h35. Esse nível de calor prevê temperaturas que oscilam entre 40°C a 44°C, com previsão de permanência ou aumento por, pelo menos, três dias consecutivos. Esta é a primeira vez que o Rio atinge esse patamar desde que o protocolo foi criado, em junho do ano passado.

De acordo com o Sistema Alerta Rio, a região de Guaratiba, na zona oeste, alcançou os 44º C na segunda-feira, um recorde desde a primeira medição, feita em 2014. A iniciativa do protocolo de Nível de Calor é uma resposta à morte de uma fã por exaustão térmica durante o show de Taylor Swift, no estádio Engenhão, em 2023.

Diante da condição climática, a prefeitura do Rio orienta a população a ficar atenta aos cuidados com a saúde. E uma das medidas é justamente oferecer água gratuita para a população, ao menos nestes dias de recordes térmicos, como tem feito a organização do ATP 500.

"Quando a gente olha para o calor, isso é uma coisa que a gente não controla, obviamente. Mas o que a gente controla, para o bem-estar dos atletas, é uma área de recovery, de recuperação, com avanutri (aparelhos específicos para recuperação física dos atletas) que é toda equipada com banheira de gelo, com botas de compressão e uma série de equipamentos tecnológicos para ajudar na recuperação e evitar desgaste", explica Luiz Carvalho. "Obviamente, temos foco na hidratação, existem tanto na sala de atletas quanto no vestiário tem bastante água e isotônico para poderem se recuperar."

Uma das medidas que têm amenizado os efeitos do calor foi a decisão, nos últimos anos, de iniciar os jogos às 16h30, quando as temperaturas geralmente são menores. Na prática, o Rio Open vem estendendo seus jogos para a noite, reduzindo o desgaste térmico para os atletas.

Em sua primeira edição, em 2014, o Rio Open contou também com uma chave feminina, da WTA. Com muito mais jogos para sediar, o torneio iniciava sua jornada às 11h, o que gerou reclamação por parte dos tenistas na época, devido ao forte calor.

"Nas três primeiras edições, quando ainda havia o WTA, existiam jogos diurnos, e a gente, inclusive, quando fez o movimento de virar um evento apenas ATP (masculino), foi muito nestas condições para a gente poder ter uma rodada noturna, o mais tarde possível, justamente para mitigar essa questão do calor. Depois disso, tivemos um feedback muito positivo da ATP", lembra Carvalho.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.