Com João Fonseca na arquibancada, Melo e Matos vencem e vão à final de duplas do Rio Open

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O Brasil está na final do Rio Open. Marcelo Melo e Rafael Matos avançaram à decisão da chave de duplas, na noite desta sexta-feira, ao vencerem o italiano Luciano Darderi e o argentino Mariano Navone, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (3/7), 6/3 e 10/5, em 1h44min. A partida foi acompanhada de perto por João Fonseca na quadra 1 do Jockey Club Brasileiro.

Matos tenta o bicampeonato no maior torneio da América do Sul, de nível ATP 500. No ano passado, ele se tornou o primeiro brasileiro campeão do Rio Open ao levantar o troféu de duplas, jogando ao lado do colombiano Nicolas Barrientos. Desta vez, o parceiro é o veterano compatriota Marcelo Melo, campeão em Roland Garros e Wimbledon.

Na final, que deve começar por volta de 20h deste sábado, Matos e Melo vão enfrentar os espanhóis Pedro Martinez e Jaume Munar, que surpreenderam os principais favoritos ao título, os argentinos Maximo Gonzalez e Andres Molteni, que formam a dupla cabeça de chave número 1, por duplo 6/4.

Será a quarta decisão de Matos e Melo jogando juntos. Eles têm um título e dois vices, um deles justamente na semana passada, no ATP 250 de Buenos Aires. No ano passado, perderam a decisão em Washington. Melo vai disputar a final do Rio Open pela terceira vez, ainda em busca do seu primeiro título. Ele foi vice em 2014 ao lado do espanhol David Marrero, e em 2023, com o colombiano Juan Sebastian Cabal.

"Para mim, é muito especial voltar a uma final aqui. Juntando, agora, a minha experiência com a energia do Rafa. Deve ser um jogo parecido com o de hoje. E quem sabe possamos levantar esse troféu com uma dupla 100% brasileira", disse Melo.

FRANCÊS QUEBRA HEGEMONIA DOS ARGENTINOS

A sexta-feira terminou com a definição do último semifinalista da chave de simples no Jockey Club Brasileiro. E coube ao francês Alexandre Müller, algoz de João Fonseca na primeira rodada, quebrar a hegemonia dos argentinos. Três tenistas do país vizinho se garantiram nas semis, mais cedo. E Müller impediu o domínio total ao superar outro argentino, Francisco Cerundolo.

Atual número 60 do mundo, o tenista da França superou Cerundolo, vice-campeão de Buenos Aires ao perder para Fonseca no domingo passado, por 2 a 0, com parciais de 7/5 e 6/1. No sábado, Müller vai enfrentar Francisco Comesaña, 86º do mundo e responsável por eliminar o alemão Alexander Zverev, maior favorito ao título.

A outra semifinal terá os argentinos Sebastian Baez e Camilo Ugo Carabelli, que é "lucky loser". Baez, quinto cabeça de chave, é o atual campeão do torneio brasileiro. E segue no caminho para tentar se tornar o primeiro bicampeão da história da competição carioca, de nível ATP 500.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.