Bahia peca nas finalizações e fica no empate sem gols diante do Boston River pela Libertadores

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O Bahia não conseguiu abrir vantagem na terceira fase da pré-Libertadores. No estádio Centenário, em Montevidéu, o time brasileiro teve amplo domínio - principalmente na primeira etapa - mas não traduziu em gols e ficou no empate por 0 a 0 diante do Boston River, nesta quinta-feira, pelo jogo de ida da fase prévia.

Com a igualdade, o Bahia precisa de uma vitória simples na próxima quinta-feira, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador, para carimbar o passaporte para a fase de grupos da competição continental. Em caso de um novo empate, a vaga será decidida nos pênaltis.

O Bahia começou a partida como se estivesse na Fonte Nova. Dominante na posse de bola, comandava todas as ações na partida, mas não conseguia resultar em finalizações. A primeira, com perigo, só foi sair aos 27 minutos, em chute forte de Jean Lucas que parou em grande defesa do goleiro uruguaio.

O lance não animou os baianos, que seguiram construindo boas jogadas ofensivas, mas sem ter a efetividade necessária para abrir o marcador. No fim, mesmo com tanto volume ofensivo, o Bahia pecou nas conclusões e foi para o intervalo sem balançar as redes.

O Bahia voltou do intervalo levando um susto. No primeiro ataque, o Boston chegou a balançar as redes, mas o tento foi anulado por impedimento de Adamo, na origem da jogada. O tempo passava e o time brasileiro não conseguia imprimir o mesmo domínio da primeira etapa e mal chegava na área uruguaia.

Sem conseguir se impor, o Bahia era nulo ofensivamente, sem levar perigo, entretanto também não sofria na parte defensiva. Na reta final, satisfeito com o empate, o Bahia administrou o empate e não obteve vantagem jogando no Uruguai.

FICHA TÉCNICA

BOSTON RIVER 0 X 0 BAHIA

BOSTON RIVER - Antúnez; Acosta, Marcos Gómez, Bortagaray e Fredy Martínez; Maurício Vera, Baltasar Barcia (Alex Silva), Chiappini (Muñoa) e Amado (Gastón Pérez); Guillermo López (Alexander González) e Adamo (Anello). Técnico: Jádson Viera.

BAHIA - Marcos Felipe; Gabriel Xavier (Gilberto), Kanu, Santiago Mingo e Luciano Juba (Iago); Caio Alexandre, Jean Lucas e Everton Ribeiro (Cauly); Ademir (Michel Araújo), Lucho Rodríguez e Erick Pulga (Willian José). Técnico: Rogério Ceni.

CARTÃO AMARELO - nenhum.

ÁRBITRO - Juan Gabriel Benítez (PAR).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Centenário, em Montevidéu (URU).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.