Marcelo Melo cai para favoritos na primeira rodada de Indian Wells ao lado de Zverev

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Marcelo Melo se despediu precocemente do Masters 1000 de Indian Wells. Jogando ao lado do alemão Alexander Zverev, o brasileiro foi eliminado logo na primeira rodada da competição após derrota para os cabeças de chave número 2, o finlandês Harri Heliovaara e o britânico Henry Patten. A dupla venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, em apenas 1h03min de partida.

Com a vitória, Heliovaara e Patten garantiram vaga nas oitavas de final e agora enfrentarão o indiano Yuki Bhambri e o sueco André Göransson na próxima fase. Já Marcelo Melo volta suas atenções para o Masters 1000 de Miami, onde jogará ao lado do também brasileiro Rafael Matos em busca de um melhor desempenho.

A partida começou equilibrada, com as duplas confirmando seus serviços até o sexto game do primeiro set. No entanto, Heliovaara e Patten conseguiram uma quebra crucial, que desestabilizou a parceria entre Melo e Zverev. A partir desse momento, os cabeças de chave número 2 dominaram o confronto e fecharam a parcial em 6/2. Um dos destaques do set foi a quantidade de aces: os vencedores dispararam cinco, enquanto Melo e Zverev fizeram quatro.

No segundo set, o domínio da dupla finlandesa-britânica ficou ainda mais evidente. Com um jogo agressivo e poucos erros, Heliovaara e Patten abriram rapidamente 4/1 no placar. Sem dar chances para reação, administraram a vantagem até fecharem a partida com um 6/3, confirmando a classificação para as oitavas de final.

A eliminação de Indian Wells marca mais uma tentativa frustrada de Marcelo Melo em buscar um bom resultado nos torneios de duplas de nível 1000. O brasileiro, que já foi número 1 do mundo na modalidade e conquistou recentemente o Rio Open, tem encontrado dificuldades em manter uma sequência de vitórias nas competições de alto nível.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.