Swiatek 'atropela' Muchova e assegura classificação nas quartas de Indian Wells

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Iga Swiatek continua arrasando as suas adversárias nos Estados Unidos. Nesta terça-feira, ela não deu chances para a checa Karolina Muchova (15ª) e venceu a rival por 2 sets a 0 ao aplicar um duplo 6/1, em apenas 57 minutos. O resultado classificou a número 2 do mundo para as quartas do WTA 1000 de Indian Wells.

A polonesa vem sobrando em quadra. Em sua estreia, ela cedeu apenas dois games para Caroline Garcia e repetiu a performance diante de Dayana Yastremka. De olho no tricampeonato em Indian Wells, a TOP 10 espera a sua próxima rival do confronto entre a chinesa Qinwen Zhen e a ucraniana Marta Kostyuk.

A partida começou com quase uma hora de atraso por causa do mau tempo. Quando o jogo, enfim, começou, Swiatek logo colocou as cartas na mesa ao abrir 4/0 já na primeira parcial. Com a vitória encaminhada, ela apenas administrou as trocas de bola para fechar em 6/1.

Muchova tentou reagir nos segundo set, alternou bolas curtas com paralelas e ainda golpes de fundo de quadra. No entanto, a experiência de Iga ditou o ritmo do duelo. Ao dominar bem os ralis e com um saque potente, a polonesa seguiu dominante. Liderou a estatística de winners (12 a 9) e teve apenas quatro erros não forçados contra 19 de sua adversária, triunfando novamente com um 6/1.

Jasmine Paolini (6ª) também venceu pela rodada desta terça-feira pelo torneio de Indian Wells ao superar Jaqueline Cristian (79ª) por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 3/6 e 6/4.

Já no masculino, o Top 10 Stefanos Tsitsipas (9º) deu adeus ao torneio no duelo com Holger Rune, atualmente 13º na lista da ATP. O jovem dinamarquês de 21 anos derrotou o rival grego com um duplo 6/4, e já igualou a melhor campanha da carreira em Indian Wells ao assegurar um lugar nas quartas do torneio.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.