Palmeiras oficializa a contratação do volante Lucas Evangelista, sétimo reforço no ano

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Palmeiras anunciou nesta sexta-feira, a contratação de seu mais novo meio-campista. Lucas Evangelista, atleta de 29 anos, atuará pelo clube alviverde até 2026, com possibilidade de extensão do acordo por mais doze meses. O jogador estreará pela equipe logo após o término do Campeonato Paulista.

No Red Bull Bragantino desde agosto de 2020, Evangelista também já defendeu as camisas do Vitória de Guimarães, Nantes, Estoril Praia, Panathinaikos, Udinese e São Paulo, em que jogou desde a base. O meio-campista iniciou carreira no Desportivo Brasil, de Porto Feliz.

"Quando surgiu o interesse do Palmeiras, deixei bem claro que se houvesse uma possibilidade de vir para cá gostaria de amadurecer essa ideia. O pessoal me entendeu, respeitou a minha opinião e começou a ganhar forma", afirmou no anúncio oficial palmeirense. "Fiquei surpreso, nem nos meus melhores sonhos imaginava que teria essa proposta, que jogaria aqui. Um clube muito vencedor, com uma constância há muito tempo. Com toda a humildade, confio no meu potencial, o trabalho vence tudo. Quando aconteceu, chorei de alegria. Foi se desenhando e, graças a Deus, deu certo."

Em seu antigo time, Lucas Evangelista participou de 214 jogos, nos quais marcou 15 gols e deu 18 assistências. Apesar de não ter ganhado títulos com a equipe de Bragança Paulista, o atleta auxiliou o clube a se manter na elite do futebol nacional após a conquista do acesso à Série A em 2020. No Campeonato Paulista, chegou a três semifinais consecutivas, de 2022 a 2024. Também participou da Libertadores e da Sul-Americana, além de chegar às oitavas de final da última Copa do Brasil.

Nesta temporada, o meio-campista foi responsável por três gols do antigo clube - todos no estadual, no qual participou de 12 partidas. Na Copa do Brasil, apesar de não ter marcado, participou do empate do Red Bull Bragantino contra o Sousa. A equipe paulista venceu na disputa de pênaltis.

"Sou um cara solidário com o time, acho que o pensamento tem de ser sempre esse. Para o individual aparecer, o coletivo tem de sobressair. Temos de sempre pensar nisso. Procuro me doar ao máximo dentro e fora de campo. Tenho uma cabeça muito mais madura agora do que o Lucas de 19 ou 20 anos e espero agregar para os mais novos e evoluir com todo mundo", afirmou o sétimo reforço alviverde da temporada.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.