Boston Celtics, maior campeão da NBA, é vendido por valor histórico de R$ 34,5 bilhões

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Atual vencedor da NBA e maior campeão da história da liga, o Boston Celtics foi vendido por um valor recorde nesta semana. A franquia custará a Bill Chisholm, sócio-gerente do Symphony Technology Group, um total de 6,1 bilhões de dólares (R$ 34,5 bilhões, na cotação vigente).

A informação é da ESPN. Nunca antes uma equipe norte-americana alcançou este preço. O Washington Commanders, da NFL, antigo detentor do título de venda mais cara, foi comprado por 6,05 bilhões de dólares em 2023, por um grupo liderado pelo investidor Josh Harris.

Desde 2002, o Boston Celtics é propriedade da família Grousbeck, que há meses dá indícios do seu interesse em vender a equipe. No entanto, mesmo com o acordo de compra encaminhado, espera-se que o empresário Wycliffe Grousbeck continue como cabeça do time até 2028, quando pretende terminar de vender sua parte como dono majoritário da franquia.

À época da compra do Celtics pelos Grousbeck - feita pelo grupo Boston Basketball Partners, em conjunto com o investidor Steve Pagliuca -, a equipe valia 360 milhões de dólares.

Segundo colocado da Conferência Leste nesta temporada regular, o Boston Celtics vem mantendo bons resultados ao longo dos últimos anos. A partir de 2002, estiveram presentes em quatro finais, nas quais venceram duas vezes: em 2008/2009 e em 2024/2025.

Maior campeão da história da NBA, o Boston Celtics tem, no total, 18 títulos da liga. A equipe dominou a década de 1960 (entre 1957 e 1969, esteve em 12 finais e venceu 10) e posteriormente teve bom desempenho na década de 1980. A vitória do ano passado colocou a franquia à frente do Los Angeles Lakers, que possui 17 taças.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.