Prefeito Eduardo Paes anuncia que jogo da NFL que seria em São Paulo em 2026 acontecerá no Rio

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São Paulo recebeu em 2024 a primeira partida da história do Brasil da National Football League (NFL), a liga de futebol americano dos Estados Unidos, e voltará a sediar um jogo do campeonato em 2025. Em 2026, porém, quem sediará o evento será o Rio de Janeiro. Foi o que revelou o prefeito da cidade carioca, Eduardo Paes (PSD), em evento nesta quinta-feira.

"Ontem a gente estava conversando com os caras da NFL. Eles fizeram um jogo no ano passado em São Paulo e eu já roubei para, em 2026, ser aqui no Rio. Não podia vazar isso, mas agora ferrou", disse Eduardo Paes. "A NFL anunciou o jogo em São Paulo mostrando imagens das praias do Rio, Cristo Redentor e Pão de Açúcar. O Rio é uma cidade desejada, sexy, que as pessoas querem estar."

A partida da NFL em 2026, no Rio, poderia acontecer no Maracanã. Em 19 de fevereiro deste ano, a NFL anunciou ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que o Los Angeles Chargers será o time mandante na partida a ser disputada na Neo Química Arena, no próximo dia 5 de setembro, na primeira semana da liga na próxima temporada.

A oficialização da partida contou com a presença de Nunes (MDB), de Luis Martínez, gerente geral da liga no Brasil, e de Gustavo Pires, CEO da SPTuris. Na ocasião, foi revelado que a ideia da prefeitura era tornar a cidade como a "capital da NFL na América Latina" e que existia uma tendência para renovação em 2026. O contrato firmado, porém, era por apenas mais uma temporada.

"Todo mundo está querendo namorar vocês (NFL), mas nós (São Paulo) somos a primeira namorada", disse o prefeito. "A nossa expectativa é de que possamos firmar um compromisso com a NFL para 2026, 2027, 2028. A gente verdadeiramente espera o reconhecimento da NFL por todo esforço."

O Estadão já havia revelado o interesse do Rio em receber, a partir de 2026, uma partida da NFL. O que estaria em discussão seria o plano de o Brasil receber, anualmente, dois jogos da liga - semelhante ao que ocorre em Londres, no Reino Unido.

Se o Rio, de fato, for oficializado como a segunda cidade a receber um duelo da NFL no Brasil, diminui o número de "vagas" para as partidas internacionais. Anualmente, a liga permite até oito partidas ao redor do mundo - sete já foram confirmadas em 2025; em 2026, Melbourne, na Austrália, já foi confirmada como uma das sedes.

Com o Rio na disputa, São Paulo concorre a uma das outras seis vagas, sendo que desde 2014 Londres recebe, ao menos, três partidas - à exceção de 2021, quando sediou apenas duas. Se a Inglaterra mantiver o número de jogos internacionais, São Paulo precisará vencer a disputa contra outros quatro países (Irlanda, México, Espanha e Alemanha) para uma das três vagas - no caso de o Rio selar um acordo com a liga.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.