João Fonseca revela que quase vomitou em quadra durante vitória na estreia em Miami

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O brasileiro João Fonseca passou por momentos de dificuldade física em quadra para vencer o norte-americano Learner Tien, nesta quinta-feira, pela estreia do Masters 1000 de Miami. O jovem de 18 anos perdeu o primeiro set e conseguiu virar o placar para vencer em 2 sets a 1, parciais de 6/7, 6/3 e 6/4.

Ao final do jogo, ele revelou que esteve perto de passar mal durante a partida. "Jogo difícil, sabia que não ia ser fácil com o Learner. Ele é muito sólido, muito esperto, canhoto. Foi muito difícil, passei mal querendo vomitar", afirmou João.

"O médico me ajudou, deu remédios. Ainda não estou melhor da barriga. Não sei o que aconteceu, se foi nervosismo. No final ainda quase pisei meio errado, quase que o joelho volta. Mas foi só um susto, pude sacar bem e fechar a partida", completou ele.

Apesar de jogar na casa do adversário, nos Estados Unidos, o brasileiro, atual 60º do ranking da ATP, contou com bastante apoio de torcedores conterrâneos em Miami, durante a vitória contra Tien. Na segunda rodada do torneio, ele terá pela frente o francês Ugo Humbert, 20º do mundo, por quem foi derrotado no início deste ano, na Copa Davis, na França.

Desta vez, João espera que a torcida faça a diferença a seu favor. "Não poderia ter sido melhor, com essa torcida maravilhosa. Parecia que estava no Brasil. Só tenho a agradecer a quem viu pela TV e quem estava aqui. Espero vocês na segunda rodada. Qualquer jogador se motiva mais quando esta com a torcida, tem mais força, busca forca. O Humbert é um jogador que gosta de jogar com a torcida, eu também sou. Hoje eles me ajudaram muito e só tenho a agradecer."

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.