Alex Sandro confia em boa apresentação da seleção contra a Argentina: 'Será especial'

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Figura constante na seleção brasileira desde as categorias de base, o lateral-esquerdo Alex Sandro soma 74 convocações, 40 partidas e dois gols marcados pela equipe verde e amarela. Convocado pelo técnico Dorival Júnior para os jogos das Eliminatórias após três anos ausente - desde a Copa de 2022 -, o atleta de 34 afirmou que se sente um novato.

"Estar na seleção brasileira é sempre um momento mágico para todos. Independentemente se vim outras vezes, tem sempre aquele gostinho da primeira vez, é assim que estou me sentindo", comentou o jogador do Flamengo à CBF TV. "São vários rostos diferentes dos que eu estava acostumado, sei que todos aqui estão fazendo um ótimo trabalho e dando o máximo de si, para que a seleção continue sendo a campeã que sempre foi."

Depois de vencer a Colômbia por 2 a 1, em Brasília, o Brasil visita a Argentina, líder das Eliminatórias da Copa de 2026, em Buenos Aires. Para Alex Sandro, o confronto será especial. "Acho que o Brasil e Argentina mais especial vai ser esse próximo. Eu sempre gosto de dizer que o meu principal jogo é sempre o próximo."

Para o lateral-esquerdo, a seleção tem condições de vencer a maior rival, mesmo fora de casa, e reverter o retrospecto recente negativo - foram três derrotas e um empate desde o último triunfo brasileiro, na Copa América de 2019. A partida será na terça-feira, às 21h (horário de Brasília), no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

"Temos uma seleção preparada, com muitos jogadores jovens, experientes e campeões. Sempre que vim para a seleção, procurei fazer o meu melhor para ajudar meus companheiros e a equipe. Desta vez não é diferente."

De volta ao Brasil após 13 anos atuando no futebol europeu, pelo Porto e pela Juventus, Alex Sandro se adaptou rapidamente ao Flamengo e manteve sua rotina de títulos. O lateral admitiu que a sensação de jogar no futebol brasileiro é diferente.

"Comentei com o (lateral) Danilo e com meus companheiros que tem emoções que só conseguimos sentir no Brasil. É realmente isso, principalmente jogando no Flamengo, sempre com o Maracanã lotado. É uma sensação diferente da que estava acostumado na Europa. Chegar num clube campeão, que está num bom caminho, facilitou muito a minha adaptação. Só tenho que agradecer ao grupo e à comissão, que me ajudaram", comentou.

Em terceiro lugar nas Eliminatórias, com 21 pontos após 13 rodadas, o Brasil treinará em Brasília até segunda-feira, quando viajará para Buenos Aires para o compromisso da 14ª rodada diante dos argentinos.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.