Brasileiros ficam fora das finais no segundo dia do Grand Slam de Tbilisi de judô

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Nenhum dos quatro judocas do Brasil conseguiu avançar às finais no segundo dia do Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, na madrugada deste sábado. A meio-médio Nauana Silva (até 63 kg) até superou a campeã mundial e medalhista olímpica da categoria até 57 kg, a canadense Jessica Klimkait, mas foi derrotada nas oitavas de final. Os demais representantes do país caíram na primeira luta.

Único brasileiro em ação neste sábado entre os homens, o jovem Luan Almeida, 19 anos, enfrentou Arthur Margelidon, do Canadá, e foi derrotado por ippon logo na estreia na categoria meio-médio (até 81 kg).

No feminino, Ketleyn Quadros e Nauana Silva competiram no meio-médio (até 63 kg). Ketleyn foi direto para a segunda rodada, mas perdeu para a israelense Gili Sharir após receber três shidos (punições leves). Nauana, por sua vez, avançou à segunda rodada com vitória sobre a canadense Jessica Klimkait, campeã mundial e medalhista olímpica nos 57 kg, e que subiu de categoria neste ciclo. Na sequência, a brasileira passou pela turca Minel Akdeniz com dois waza-aris, mas caiu nas oitavas de final, contra a cubana Maylin Del Toro, por um Yuko.

Já a peso médio Luana Carvalho (até 70 kg), estreou em competições internacionais em 2025 com derrota para a italiana Giorgia Stangherlin, após receber três shidos - o que corresponde a um waza-ari.

Com os resultados deste sábado, o judô brasileiro continua com uma medalha de prata na competição, conquistada pelo ligeiro Michel Augusto (até 60 kg), de 20 anos, na sexta-feira, após ser parado somente na final pelo francês Luka Mkheidze.

Neste domingo, o Brasil encerra sua participação no Grand Slam com mais quatro judocas em ação. No masculino, os medalhistas olímpicos Rafael Macedo e Leonardo Gonçalves buscam o pódio, respectivamente, no peso médio (até 90 kg) e no meio-pesado (até 100 kg). Entre as mulheres, Beatriz Freitas e Karol Gimenes buscam medalhas na categoria meio-pesado (até 78 kg). As preliminares terão início às 4h (horário de Brasília) e as finais serão realizadas a partir das 10h.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.