Jornal argentino responde Raphinha e incita violência: 'Zagueiros, já sabem o que fazer'

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A fala de Raphinha à Romário TV sobre o confronto entre Brasil e Argentina, marcado para o próximo dia 25 pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, parece não ter agradado um dos principais jornais esportivos argentinos. Nesta segunda, o veículo Olé fez postagens nas suas redes sociais sugerindo que os jogadores da seleção albiceleste fossem à campo preparados para "bater" no atacante.

Questionado por Romário se daria "porrada" nos rivais, que jogarão no Monumental do River Plate, em Buenos Aires, sem a presença do ídolo Messi, Raphinha confirmou: "Porrada neles! Sem dúvida! Porrada neles! No campo e fora do campo se tiver que ser". O artilheiro da Liga dos Campeões também afirmou que marcaria um gol contra a Argentina.

Em resposta, o jornal fez uma publicação no X (antigo Twitter). O Olé afirmou que o jogador brasileiro estaria vendendo uma ilusão às arquibancadas e, agora, o resultado seria visto em campo.

Ainda no mesmo site, o veículo instigou os zagueiros argentinos a baterem em Raphinha durante o jogo. "Cuti, Ota...", escreveu, em referência a Cristian Romero e a Nicolás Otamendi, defensores da equipe, "já sabem o que fazer".

Argentina está cada vez mais próxima de garantir sua classificação para o Mundial de 2026. Um empate contra o Brasil levaria a equipe, que é a atual campeã do torneio, a se juntar a Japão, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá e México como uma das seleções com lugar marcado na competição do ano que vem.

Com desempenho inquestionável, o time albiceleste é líder isolado das Eliminatórias da América do Sul. Já são nove vitórias em treze jogos disputados, e uma vantagem de seis pontos para o segundo colocado na classificação geral, o Equador.

Mesmo sem Messi, a equipe bateu o Uruguai na última sexta-feira, 21. A partida terminou em 1 a 0, com gol de Thiago Almada no meio da segunda etapa. Os uruguaios, no momento, ocupam o quarto lugar do torneio classificatório, logo atrás da seleção brasileira.

O Brasil, por sua vez, teve dificuldades para derrotar a Colômbia na quinta. Com um gol do próprio Raphinha em uma cobrança de pênalti no início da partida, os brasileiros abriram o placar, mas sofreram o empate ao fim do primeiro tempo. Foram precisos nove minutos de acréscimos no segundo tempo para que Vinícius Jr. conseguisse novamente colocar a seleção à frente.

Com essa vitória, a equipe nacional saltou na classificação geral e, hoje, figura na terceira colocação das Eliminatórias. Apesar das quatro derrotas na competição, a seleção conseguiu acumular 21 pontos. Já são, ao todo, seis vitórias e três empates em treze rodadas.

Brasil e Argentina se enfrentam na próxima terça-feira, em Buenos Aires. A partida está marcada para as 21h (horário de Brasília) e contará com transmissão da TV Globo e do SporTV. Na última vez que se encontraram, também pelas Eliminatórias, os argentinos saíram com a vitória por 1 a 0. O gol foi de Otamendi.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.