Substituto de Thiago Motta na Juventus prega reformulação tática: 'Time ofensivo e equilibrado'

Esporte
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Contratado para substituir Thiago Motta no comando técnico da Juventus, Igor Tudor concedeu nesta quinta-feira a sua primeira entrevista coletiva como treinador do time italiano. No seu primeiro contato com a imprensa, o croata, que já defendeu o conjunto de Turim como atleta, afirmou que mudanças vão acontecer no que diz respeito ao plano de jogo.

"Precisamos trabalhar em tudo e trazer uma sensação de leveza. Quero que os jogadores se divirtam jogando, mas que também consigam resultados. Precisamos de uma nova perspectiva tática, e temos de ter urgência nisso", comentou o técnico croata.

Aos 46 anos e conhecedor dos bastidores do clube, Tudor entende o momento crítico pelo qual a equipe passa. Eliminado da Liga dos Campeões pelo PSV Eindhoven ainda nos playoff da fase de oitavas de final do mais nobre torneio europeu de clubes, o time também está longe de cumprir a sua tradição de brigar por títulos neste ano no Campeonato Italiano.

Com 52 pontos e vindo de duas derrotas, a Juventus ocupa o quinto lugar e aparece na cola do Bologna, rival que ocupa a quarta colocação. Com 64, a Inter de Milão lidera de forma isolada seguida pelo Napoli e com a Atalanta no terceiro posto.

"Temos que ir por partes. O primeiro objetivo é alcançar o quarto lugar (no Italiano). Depois teremos a disputa do Mundial de Clubes. Acredito muito nesta equipe, sabemos o nosso momento e temos pouco tempo para mudar este cenário", afirmou o comandante, já que restam nove jogos para o término do torneio nacional.

E para dar o primeiro passo nesse sentido, Tudor falou em time ofensivo, mas equilibrado. "Quero sempre marcar mais um gol, gosto de atacar com muitos jogadores, mas não podemos nos descuidar na defesa. Time ofensivo e equilibrado é o que eu quero", comentou.

Neste fim de semana, a Juventus vai jogar sob o apoio de sua torcida para tentar se reabilitar na competição. A equipe que vem de derrotas para a Atalanta (4 a 0) e Fiorentina (3 a 0), recebe no sábado o Genoa.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.