Ponte Preta desiste da contratação do lateral Kevyn, do Paysandu, após lesão no joelho

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A Ponte Preta decidiu cancelar o acordo com o Paysandu pela contratação do lateral-esquerdo Kevyn. A desistência ocorreu após o jogador sofrer uma lesão no joelho no último dia 12 de março, durante a semifinal da Copa Verde contra o São Raimundo-RR. O atleta teve um entorse e já foi visto de muletas, o que levantou preocupações sobre o tempo de recuperação.

O Paysandu não divulgou oficialmente o prazo para o retorno de Kevyn aos gramados, mas a previsão é de que o tratamento leve meses. A lesão frustrou os planos da Ponte Preta, que busca montar um elenco entrosado para disputar o acesso na Série C do Campeonato Brasileiro.

Antes da contusão, a Ponte Preta já havia alinhado um acordo com o Paysandu e com o próprio jogador. O plano era que Kevyn rescindisse seu contrato com o clube paraense, com quem tem vínculo até o fim de 2026, e assinasse com a equipe campineira. No entanto, o imprevisto alterou o planejamento da diretoria alvinegra, que optou por interromper as negociações.

Aos 27 anos, Kevyn está no Paysandu desde 2023 e, nesta temporada, disputou dez partidas. Além do clube paraense, o lateral já passou por equipes como Náutico, Retrô, CSA e Salgueiro, acumulando experiência, principalmente, no futebol nordestino.

Com a saída de Kevyn dos planos, o técnico Alberto Valentim tem atualmente duas opções para o setor: Artur e Danilo Barcelos. Ambos os jogadores também podem atuar como zagueiros, o que amplia as possibilidades de formação defensiva. A tendência, porém, é que a Ponte busque mais um reforço para a posição visando a disputa da Série C.

A Ponte Preta segue em preparação para a estreia na Série C do Campeonato Brasileiro. A equipe entra em campo na semana do dia 13 de abril, quando enfrentará o Figueirense no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela primeira rodada da competição nacional.

A diretoria alvinegra mantém a busca por reforços para fortalecer o elenco e garantir um desempenho consistente ao longo da Série C. O principal objetivo da temporada é conquistar o acesso à Série B, e a comissão técnica segue avaliando nomes para suprir as carências do grupo.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.