Rafinha, ex-Cruzeiro, tem rede invadida por argentinos após ser confundido com xará da seleção

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O discurso de Raphinha à Romário TV antes da partida entre Argentina e Brasil - que aconteceu na terça-feira, e acabou em uma goleada histórica para a seleção albiceleste - continua repercutindo. O atacante do Barcelona, no entanto, não é o único que tem sofrido as consequências pelos comentários feitos. Também Rafinha, ex-Cruzeiro e Coritiba, compartilhou, nesta quarta, as mensagens que está recebendo de argentinos que confundem seu perfil nas redes sociais com o do outro jogador responsável pela polêmica.

O ex-meia compartilhou, por meio dos seus stories no Instagram, uma captura de tela que mostra algumas das várias provocações que torcedores argentinos mandaram. "Aí não, né. Os argentinos tudo me xingando depois da merda que você falou", escreveu Rafinha, mencionando o atleta com quem compartilha o nome.

Além das menções em outros stories, o jogador recebeu mensagens como "4 a 1, Rafinha, o que aconteceu?" e "muito blá blá blá". Em um outro vídeo, postado depois, Rafinha mostrou dezenas de conversas não lidas em suas redes. "Eu vou começar a falar para os árabes mandarem mensagem pros argentinos, porque os árabes são mais pesados que os argentinos", brincou.

Em suas fotos, os comentários se dividem entre argentinos confusos e brasileiros que riem da situação. "O que aconteceu, amiguinho, está triste?", disse um torcedor, em espanhol. "Os argentinos achando que ele é o Raphinha do Barcelona", disse um brasileiro.

Ex-Cruzeiro e Coritiba, Rafinha também teve passagens por São Paulo, Portuguesa, Goiás e Al-Shabab. Em sua carreira, conquistou dois Campeonatos Mineiros, duas Copas do Brasil, um Campeonato Goiano, quatro Paranaenses, uma Série B do Brasileirão, uma Copa do Rei e uma Super Copa Saudita. Apesar disso, nunca jogou pela seleção brasileira, como Raphinha.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.