Flamengo embarca para estreia na Libertadores sem Gerson e mais quatro desfalques de peso

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O técnico Filipe Luís tem grandes problemas para escalar o Flamengo na estreia da Copa Libertadores, nesta quinta-feira, na casa do Deportivo Táchira. Além de Arrascaeta e Danilo, desfalques certos, outras três peças importantes não embarcaram para a Venezuela por causa de lesão: Gerson, Wesley e Gonzalo Plata.

Havia a esperança de contar com o volante, cortado da seleção brasileira na Data Fifa por causa de dores na posterior da coxa esquerda. O capitão flamenguista vinha treinando isoladamente para tentar voltar nesta quinta, mas o clube optou pela prevenção para evitar problemas futuros.

"Gerson, De Arrascaeta e Danilo seguem planejamento estabelecido de recuperação e farão trabalhos diários no CT George Helal", informou boletim médico divulgado pelo clube rubro-negro nesta quarta-feira.

As ausências de última hora são por causa de desgaste muscular que podem se agravar para contusões mais sérias. "Wesley apresentou sinais de desgaste físico e mialgia após a Data Fifa de março. O Departamento Médico do clube o considerou sem condições de jogo para esta quinta-feira e, portanto, não viaja para a Venezuela", avisou o Flamengo sobre seu lateral-direito.

O problema é semelhante ao do equatoriano Gonzalo Plata. "Após da Dta Fifa, o jogador apresentou sinais de fadiga generalizada, agora associado a um quadro de faringite e febre. Por estes motivos, foi vetado da viagem para a Venezuela pelo Departamento Médico."

Wesley havia jogado os 90 minutos diante do Internacional, enquanto Plata entrou do decorrer da partida de estreia no Brasileirão. Varela assume a vaga na lateral direita no estádio Pueblo Nuevo, com o garoto Daniel Sales como opção.

Filipe Luís relacionou 24 jogadores para a viagem. Ainda sem Pedro, Ayrton Lucas e Viña, precisou chamar sete garotos da base: o goleiro Dyogo Alves e Joshua, o lateral-direito Daniel Sales, os zagueiros Cleiton e João Victor, o meia Joshua e o atacante Wallace Yan.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.