Chapecoense e Avaí recebem sanções severas após confusão na final do Catarinense

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A final do Campeonato Catarinense, realizada no último dia 22 de março, na Ressacada, em Florianópolis, não ficou marcada apenas pelo título do Avaí, mas também por uma série de incidentes que levaram o Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) a aplicar punições severas a jogadores, membros da comissão técnica e aos próprios clubes.

O julgamento aconteceu nesta terça-feira, culminando em suspensões, multas e sanções que impactam diretamente ambas as equipes.

O empate por 1 a 1 garantiu o 19º título estadual ao Avaí, mas a partida foi repleta de lances polêmicos, incluindo um pênalti contestado a favor do time mandante. Após o apito final, cenas de confusão se desenrolaram dentro e fora de campo.

Torcedores do Avaí invadiram o gramado, gerando um ambiente hostil e levando jogadores da Chapecoense a reagirem de maneira agressiva.

Diante da gravidade dos fatos, a Procuradoria da Justiça Desportiva de Santa Catarina apresentou denúncias com base no Regulamento Específico da Competição e no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Um dos episódios mais impactantes envolveu o volante Jiménez, da Chapecoense, que, ao ver um torcedor do Avaí fazendo gestos obscenos em direção à torcida visitante, reagiu com uma voadora.

O jogador recebeu uma suspensão de 10 jogos e foi multado em R$ 1 mil. Após o incidente, o atleta paraguaio se manifestou publicamente pedindo desculpas:

"Perdi o controle e caí na provocação de pessoas que invadiram o campo, onde eles não deveriam estar. Eles faziam gestos obscenos para minha família e para a torcida da Chapecoense. Mas nada disso justifica a violência."

Além de Jiménez, outros jogadores e membros das comissões técnicas também foram penalizados. O Avaí, por sua vez, foi punido com partidas de portões fechados devido à invasão de torcedores ao gramado.

As penalidades ainda são passíveis de recurso, e os clubes podem buscar reduções das sanções aplicadas. No entanto, as decisões reforçam a necessidade de um maior controle disciplinar, tanto dentro quanto fora de campo, para evitar novos episódios de violência no futebol catarinense.

Confira a lista completa das penalidades:

CHAPECOENSE:

Jiménez: suspenso por 10 jogos e multado em R$ 1 mil.

Giovanni Augusto: suspenso por 7 jogos e multado em R$ 1 mil.

Dentinho: suspenso por 6 jogos e multado em R$ 1 mil.

Gilmar Dal Pozzo (técnico): suspenso por 1 jogo.

Maringá (dirigente): suspenso por 15 dias e multado em R$ 1 mil.

Alex Passos (dirigente): suspenso por 30 dias.

Clube: multado em R$ 13,6 mil.

AVAÍ:

Judson: suspenso por 1 jogo.

Luís Fernando Flores (auxiliar técnico): suspenso por 6 jogos e multado em R$ 1 mil.

Clube: três jogos com portões fechados e multa de R$ 6,5 mil.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.