FPF proíbe símbolos de organizadas do Corinthians em estádios de SP após final com o Palmeiras

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A Federação Paulista de Futebol (FPF) acatou a recomendação do Ministério Público e publicou uma portaria, nesta quarta-feira, que proíbe a entrada de qualquer indumentária e objetos, como faixas e bandeiras, que identifiquem associados de seis torcidas organizadas do Corinthians. O veto, válido até o final de 2025, é uma punição em razão dos sinalizadores que foram acesos e atirados ao gramado durante a final do Paulistão, em que o time alvinegro se tornou campeão em cima do rival Palmeiras, na Neo Química Arena.

A portaria entrou em vigor já nesta quarta, data em que o Corinthians enfrentou o Huracán pela Copa Sul-Americana, em Itaquera, e é direcionada às uniformizadas Gaviões da Fiel, Camisa 12, Fiel Macabra, Pavilhão 9, Estopim da Fiel e Coringão Chopp.

Em publicação nas redes sociais, os Gaviões da Fiel orientaram seus membros a irem ao estádio vestindo a "camisa da proibição", uma versão da camisa da torcida uniformizada estampada apenas com o símbolo do Corinthians. No mesmo comunicado, dizem que "nosso departamento jurídico já está avaliando a situação".

"Nesta quarta-feira (2), fomos surpreendidos com a Portaria FPF nº 093/25, que atende a uma recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo, proibindo a entrada nos estádios de qualquer vestimenta e objetos (faixas, bandeiras etc.) que identifiquem os associados do Gaviões da Fiel e de todas as torcidas organizadas do Corinthians", diz a nota.

"Diante disso, já na partida de hoje, estaremos nas arquibancadas apoiando o Corinthians durante os 90 minutos com a camisa da proibição. Pedimos a colaboração de todos para formar o MAR NEGRO: vista sua CAMISA DA PROIBIÇÃO ou camisa preta do Corinthians e ajude a divulgar essa mobilização. Evite bonés coloridos. Evite camisas de bairros e quebradas. Gavião, faça a sua parte", conclui.

Nos minutos finais da partida com o Palmeiras, na quinta-feira, dia 27 de março, torcedores organizados acenderam sinalizadores na arquibancada Norte da Neo Química Arena e alguns atiraram os objetos no gramado. Um deles, inclusive, quase atingiu o zagueiro corintiano Gustavo Henrique. O jogo precisou ser interrompido mais de uma vez, e o árbitro Matheus Delgado Candançan deu 19 minutos de acréscimos.

Candançan registrou, por parte da torcida, três eventualidades: a primeira, aos 74 minutos, a respeito de um chinelo, atirado pela torcida corintiana, em direção à área de aquecimento do Palmeiras; as duas últimas, sobre o uso dos sinalizadores.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.