Derrota do Corinthians para o Huracán na Sul-Americana deixa Ramón Díaz com 'raiva'

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O técnico Ramón Díaz não escondeu sua "raiva" após a derrota do Corinthians para o Huracán, nesta quarta-feira, na estreia da Copa Sul-Americana, por 2 a 1, na Neo Química Arena. O argentino cobrou uma reação imediata da equipe na competição continental.

"Vínhamos seguindo o Huracán havia tempos. São times agressivos, que usam bem a bola parada, que dão 100%. Creio que o problema maior fomos nós que não soubemos gerar futebol. Estou com raiva, é uma lástima, mas tenho que saber perder. Ganharam bem da gente, falhamos em algumas coisas. Para nível internacional é diferente, vamos ter que trabalhar para nos recuperar. Não está nada perdido, mas são erros que às vezes acontecem para poder crescer. Perdi muita coisa para ganhar muita coisa. Temos que ser fortes na derrota para poder se recuperar rapidamente e ter coragem. Não há outra solução", disse Ramón Díaz, em entrevista coletiva.

O treinador não colocou no setor defensivo, que falhou nos dois gols, a culpa pela derrota para os argentinos. "Não tem desculpas para nada. Nosso tempo é outro. A atitude, o jogo, a dinâmica, preocupado porque iniciar uma competição tem que gerar futebol, demonstrar o que vínhamos fazendo. O adversário que defendeu bem, futebol argentino é muito intenso, ganharam bem, porque o Corinthians não jogou como vinha jogando. Falamos com os jogadores que teremos que aprender, jogadores, os torcedores, tem que aprender a perder."

O Corinthians joga sábado, às 18h30, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, diante do Vasco, de novo e Itaquera. Já pela Sul-Americana, o time alvinegro volta a campo na terça para encarar o América de Cali, na Colômbia.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.