Infantino revela sedes das Copas do Mundo femininas de 2031 e 2035

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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou nesta quinta-feira, que os Estados Unidos (que deve contar com a parceria do México) e o Reino Unido são os únicos candidatos a sediar as duas próximas edições da Copa do Mundo feminina, agendadas para 2031 e 2035.

O comunicado feito pelo mandatário foi divulgado durante a realização do 49º Congresso da Uefa, realizado em Belgrado, na Sérvia.

"Posso confirmar que, como parte do processo de licitação, recebemos uma proposta para 2031 e uma oferta - válida, devo acrescentar - para 2035. A de 2031 é dos Estados Unidos e potencialmente de alguns outros membros da Concacaf juntos. E a de 2035 é da Europa, (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales)."

Infantino comentou sobre a importância da definição das próximas edições do mundial de seleções para a propagação do futebol feminino de uma forma geral. "O caminho está aí para que a Copa do Mundo aconteça em alguns grandes países a fim de impulsionar mais o movimento do futebol feminino", disse.

Com a próxima edição (2027) programada para o Brasil, a Fifa considerou uma vitória poder definir a continuidade da competição até 2035. A US Soccer e a Federação Mexicana de futebol, que inicialmente apresentaram suas candidaturas para o Mundial de 2027, resolveram concentrar suas atenções para fazer uma organização de vulto em 2031.

Mark Bullingham, CEO da Associação de Futebol da Inglaterra, (FA na sigla em inglês) manifestou o seu contentamento com o anúncio de sediar a edição de 2035 da competição feminina.

"Estamos honrados em ser o único licitante da competição de 2035. Sediar a primeira Copa do Mundo desde 1966 com nossos parceiros nacionais será muito especial. O trabalho duro começa agora, para montar a melhor proposta possível até o final do ano", afirmou.

O interesse do Reino Unido foi rapidamente apoiado no mês passado pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer quando a entidade disse que estava formalmente buscando propostas.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.