Cruzeiro é surpreendido pelo equatoriano Mushuc Runa e segue zerado na Sul-Americana

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A situação do Cruzeiro segue complicada, principalmente na Copa Sul-Americana, competição na qual segue sem vencer. Mesmo jogando em casa, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, acabou surpreendido pelo modesto Mushuc Runa, do Equador, e acabou derrotado por 2 a 1.

Orejuela colocou o time equatoriano na frente logo aos 29 minutos de jogo. Já o gol de empate veio em uma cobrança de pênalti, de Gabigol, aos 22 da segunda etapa, depois de uma marcação confusa do VAR. O gol da vitória do Mushuc Runa saiu dos pés de Bentaberry.

Com o resultado, o Cruzeiro segue na lanterna do Grupo E ainda zerado, enquanto o rival é líder com seis pontos e 100% de aproveitamento. O duelo foi disputado com o Mineirão completamente vazio por conta de uma punição imposta pela Conmebol, por causa do uso de sinalizadores pelos torcedores do clube no jogo contra o Lanús, no Mineirão, na semifinal da Conmebol Sul-Americana do ano passado.

O duelo começou movimentado, com o Cruzeiro se lançando ao ataque, mas viu o rival abrir o placar aos 27 minutos do primeiro tempo. Orejuela recebeu a bola na pequena área, tentou de primeira, mas parou em grande defesa de Cássio, mas foi esperto e aproveitou o rebote para completar para o gol.

Mas, as principais emoções do jogo estavam reservadas para o segundo tempo. Aos 21 minutos, depois de uma marcação confusa de pênalti em cima de Dudu, que no primeiro momento o árbitro não deu penalidade, mas depois de analisar o VAR mudou de ideia. Gabigol foi para a cobrança e deixou tudo igual.

Mas aos 31 minutos, o time equatoriano deu mais um banho de água fria no Cruzeiro, ao marcar o gol da vitória. Depois de um escanteio cobrado na área, Fabrício Bruno afastou, mas a bola foi cruzada novamente na área e Bentaberry apareceu sozinho para mandar a bola para o fundo da rede.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.