São Paulo busca segunda vitória na Libertadores em clima mais leve e promessa de casa cheia

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O São Paulo recebe o Alianza Lima, nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília) pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. A promessa é de MorumBis cheio, com 50 mil pessoas. A lotação representa a fase do time, que, reorganizado após pressão sobre Luis Zubeldía, espera evoluir e, principalmente, voltar a fazer gols.

O técnico argentino ajustou o time a partir da defesa. O esquema com três zagueiros funcionou. O São Paulo não sofre mais de dois gols desde o empate por 3 a 3 contra o Velo Clube, na primeira fase do Campeonato Paulista. Desde então, foram oito jogos e apenas três gols sofridos.

A última partida, o empate zerado contra o Atlético Mineiro pelo Brasileirão, teve como destaque o goleiro Rafael, que fez boas defesas. Arboleda, Alan Franco e Ferraresi também têm dado mais segurança ao arqueiro. Com importante função defensiva, Luiz Gustavo é desfalque. O volante já teve alta após internação por tromboembolismo, mas continua em recuperação e fora até dos treinamentos.

Também no meio, Pablo Maia continua fora. Lucas e Oscar se juntaram a ele em atividades de recuperação de lesões e estão fora da partida contra o Alianza Lima. No mesmo intervalo em que sofreu apenas três gols, o São Paulo fez seis e busca reencontrar o caminho para marcar.

O meio deve ser formado pela dupla Alisson, Marcos Antônio, junto de Luciano, mais recuado. Na frente, Calleri continua como titular e deve fazer dupla com Ferreirinha.

Do outro lado, o Alianza Lima tem dois velhos conhecidos do futebol brasileiro. Hernán Barcos e Paolo Guerrero têm sido essenciais para o ataque da equipe peruana. Os dois somam, sete dos 19 gols do Alianza Lima em 2025. É o equivalente a 36% do total.

Apesar da importância e referência no ataque, Barcos e Guerrero compartilham a responsabilidade com mais colegas. O argentino divide a artilharia do time no ano com Kevin Quevedo, que também marcou quatro vezes. Atrás deles, está o próprio Guerrero, com três, junto do equatoriano Eryc Castillo.

Para a partida desta quinta-feira, o técnico Néstor Gorosito deve escalar apenas Barcos no time titular, mantendo o revezamento entre os dois. Em 14 partidas do Alianza Lima em 2025, um deu lugar ao outro cinco vezes. A ausência de ambos só aconteceu em um jogo, a derrota por 3 a 0 para a Associação Deportiva Tarma, por 3 a 0, no Campeonato Peruano. Barcos e Guerrero também revezam a faixa de capitão.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO X ALIANZA LIMA

SÃO PAULO - Rafael; Ferraresi, Arboleda e Alan Franco; Cédric, Alisson, Marcos Antônio Luciano e Wendell; Calleri e Ferreirinha. Técnico: Luis Zubeldía.

ALIANZA LIMA - Billy Viscarra; Erick Noriega, Nicolás Amasifuén, Brian Arias, Marco Huamán e Ricardo Lagos; Jesús Castillo, Pablo Lavandeira, Eryc Castillo, Kevin Quevedo; Hernán Barcos. Técnico: Nestor Gerosito.

ÁRBITRO - Alexis Herrera (VEN).

HORÁRIO - 21h30.

LOCAL - MorumBis, em São Paulo (SP).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.