Santos vê dois nomes 'na frente' para possível novo técnico do clube; veja bastidores

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Durou 103 dias o trabalho de Pedro Caixinha no comando técnico do Santos. A demissão do treinador foi anunciada justamente no aniversário de 113 anos do clube, nesta segunda-feira. Agora, o número de possibilidades para ocupar o cargo vazio é indefinido, mas, conforme apurou o Estadão, dois são os que "saem na frente" na preferência da direção santista.

Há um entendimento de que o "fator Neymar" pode pesar na decisão. A predileção do camisa 10 seria por Tite, que o comandou na seleção brasileira por dois ciclos de Copa do Mundo. O treinador está livre no mercado desde que foi demitido do Flamengo, em 30 de setembro.

Desde então, Tite aguardou propostas do mercado europeu. Ele chegou a excursionar pela Europa, junto do filho e auxiliar Matheus Bachi e do empresário Gilmar Veloz. Não houve, contudo, um encaminhamento por lá. No Brasil, o Grêmio e o Botafogo procuraram o treinador, também sem acordo.

O outro nome bem avaliado pela diretoria santista é o de Dorival Júnior. O técnico, que recentemente foi demitido da seleção, é visado no mercado, ao passo que treinadores de clubes da Série A balançam nos cargos. É fato, porém, que ele quer esperar mais um tempo antes de negociar seu retorno, independentemente de quem seja a equipe com a qual vai conversar.

Dorival já foi especulado no São Paulo, cujo diretor de futebol Carlos Belmonte negou qualquer negociação com o ex-técnico do clube. O dirigente, inclusive, bancou Luis Zubeldía. O clube tricolor sofre com um elenco curto e, recentemente, com desfalques, situação que ultrapassa a gerência da comissão técnica.

Visto como nome mais controverso e, portanto, atrás dos demais, Jorge Sampaoli é outro técnico livre no mercado e que poderia fechar com o Santos. O argentino vive no Rio e está sem clube desde que deixou o francês Rennes, em novembro.

Ele já passou pelo clube santista entre 2018 e 2019, com 64 jogos, 34 vitórias, 15 empates e 15 derrotas. Sampaoli já foi cogitado pelo presidente Marcelo Teixeira em 2024, mas recusou a proposta.

Embora bancado pela diretoria, Luis Zubeldía sofre questionamento da torcida do São Paulo, após três empates em três jogos na Série A, e um empate ruim, em casa, pela Libertadores, contra o Alianza Lima.

No Sul, o argentino Gustavo Quinteros também balança, no Grêmio. O técnico perdeu o Campeonato Gaúcho para o Internacional e não tem conseguido tirar um bom desempenho dos jogadores. No Brasileirão, até aqui, foram duas derrotas e uma vitória. Nas copas, o time até conquistou resultados, mas com performances abaixo do esperado.

Quinteros chegou a ser procurado pelo Santos, antes de o clube fechar com Caixinha. Ele foi parar no Grêmio, após o português, acertado com os gaúchos, preferir os paulistas.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.