Goiás e Vila Nova empatam clássico animado na Serrinha pela Série B

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Goiás empatou com o Vila Nova por 2 a 2 na noite desta quinta-feira, no estádio Hailé Pinheiro (Serrinha), em partida válida pela terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, o time de Vagner Mancini contou com o apoio da torcida, mas não conseguiu manter os 100% de aproveitamento.

O resultado foi importante para o Vila Nova, que chegou aos quatro pontos. Já o Goiás, com sete pontos, está entre os primeiros.

O primeiro tempo foi marcado pela intensidade. O Goiás começou melhor e abriu o placar aos 26 minutos: após chute de Messias, a bola sobrou para Arthur Caíke, que desviou para o gol.

O time da casa manteve a pressão, mas aos 40 minutos, o Vila Nova empatou. Em contra-ataque rápido, Poveda tabelou com Labandeira e deixou o uruguaio na cara do gol para igualar o placar.

A segunda etapa começou equilibrada, com as equipes se alternando no ataque. Aos 20 minutos, Rafael Gava cobrou escanteio e Messias subiu bem para colocar o Goiás novamente na frente. Quando a vitória parecia encaminhada, o Vila reagiu.

Aos 43 minutos, Jean Mota cobrou falta na área, Arilson venceu a marcação e empatou de cabeça. No fim, Elias foi expulso e o Vila terminou com um a menos após confusão. Mesmo assim, pressionou nos minutos finais atrás do gol da virada.

Na próxima rodada, o Goiás visita o América-MG no domingo (20), às 20h, no Independência. No mesmo dia, às 16h, o Vila Nova recebe o Botafogo-SP no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA).

FICHA TÉCNICA

GOIÁS 2 X 2 VILA NOVA

GOIÁS - Tadeu; Diego, Messias, Lucas Ribeiro e Lucas Lovat (Anthony); Rodrigo Andrade (Vitinho), Marcão e Rafael Gava; Pedrinho (Jajá), Welliton (Anselmo Ramon) e Arthur Caíke (Zé Hugo). Técnico: Vagner Mancini.

VILA NOVA - Halls; Elias, Tiago, Bernardo Schappo e Willian Formiga (Higor); João Vieira (Arilson), Jean Mota e Igor Henrique (Vinícius Paiva); Ruan Ribeiro (Todinho), Gabriel Poveda e Labandeira (Gabriel Silva). Técnici: Rafael Lacerda.

GOLS - Arthur Caíke aos 27 minutos e Labandeira aos 40 do primeiro tempo; Messias aos 20 e Arilson aos 43 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Diego Caito, Lucas Lovat, Anthony, Marcão e Pedrinho (GOI); Igor Henrique e Elias (VIL).

CARTÃO VERMELHO - Elias (VIL).

ÁRBITRO - Rafael Rodrigo Klein (RS).

RENDA - R$ 187.125,00.

PÚBLICO - 11.383 torcedores.

LOCAL - Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha), em Goiânia (GO).

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.