John falha, Botafogo perde para Estudiantes na Argentina e se complica na Libertadores

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O Botafogo se complicou na luta por uma vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores. Em La Plata, a equipe foi derrotada pelo Estudiantes nesta quarta-feira, no estádio Jorge Luis Hirschi, pela terceira rodada da fase de grupos, em uma noite marcada por um lance infeliz do goleiro John, que resultou no único gol da partida.

Com o resultado, o Botafogo permanece na terceira posição do Grupo A, com três pontos, à frente apenas do Carabobo, que soma um. A Universidad de Chile lidera com sete, seguida pelo próprio Estudiantes, que agora tem seis.

O Botafogo começou o jogo contra o Estudiantes tentando evitar a pressão do time argentino, que já demonstrava sua força desde os primeiros minutos. Apesar da intensidade do adversário, a primeira grande chance foi do time alvinegro. Savarino, pela esquerda, fez um cruzamento preciso para Artur, que subiu livre para cabecear, mas a bola passou por cima do gol, desperdiçando a oportunidade.

Com o tempo, o Estudiantes passou a dominar a posse de bola, alcançando 61% no primeiro tempo, e a pressão sobre a defesa do Botafogo aumentou. O time argentino teve uma boa chance com a cabeçada de Carrillo, mas o goleiro John brilhou, fazendo uma grande defesa.

No entanto, aos 37, o goleiro botafoguense falhou em um lance decisivo. Após um cruzamento na área, Alex Telles fez o corte, mas a bola ficou com Carrillo, que arriscou de fora da área. A bola desviou em Gregore, pegou efeito e enganou completamente o goleiro John, que não conseguiu evitar o gol e sofreu um 'frangaço'. O Estudiantes abriu o placar e foi para o intervalo em vantagem.

No segundo tempo, com a pressão do Estudiantes cada vez mais intensa, o técnico Renato Paiva optou por mudanças ousadas em busca de reverter o cenário desfavorável. O treinador substituiu dois jogadores com características mais defensivas para a entrada de Vitinho e Matheus Martins, ambos conhecidos por sua capacidade ofensiva.

No entanto, a tática não teve o efeito desejado. O Botafogo continuou sendo pressionado pelo time argentino, que manteve o controle do jogo e seguiu em busca de ampliar a vantagem. O Botafogo não conseguiu reagir à altura e, apesar das mudanças, não impôs o ritmo esperado e saiu da Argentina com um resultado negativo.

Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta o Carabobo na terça-feira, dia 6, às 19h, no estádio Misael Delgado, em Valência, na Venezuela. No dia seguinte, às 21h, o Estudiantes visita a Universidad de Chile, no estádio Nacional, em Santiago.

FICHA TÉCNICA

ESTUDIANTES 1 X 0 BOTAFOGO

ESTUDIANTES - Mansilla; Meza, Facundo Rodríguez, Santiago Núñez e Arzamendia; Gabriel Neves, Medina (José Sosa) e Ascacíbar (Kociubinski); Palacios (Manyoma), Carrillo (Luciano Giméne) e Tobio Burgos (Gastón Benedetti). Técnico: Eduardo Domínguez.

BOTAFOGO - John; Mateo Ponte (Vitnho), Danilo Barbosa, Alexander Barboza e Alex Telles; Gregore, Patrick de Paula (Matheus Martins), Marlon Freitas (Allan) e Savarino (Mastriani); Artur (Elias Manoel) e Igor Jesus. Técnico: Renato Paiva.

GOLS - Carrillo, aos 37 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Carrillo, Medina, Meza e Santiago Núñez (Estudiantes)

ÁRBITRO - Gustavo Tejera (URU)

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados

LOCAL - Jorge Luis Hirschi, La Plata, na Argentina.

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O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.