João Fonseca encerra programação da quadra central em Madri neste sábado

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Após uma estreia tranquila na quinta-feira, João Fonseca voltará ao saibro do Masters de Madri neste sábado. Pela programação do torneio, divulgada nesta sexta, o tenista brasileiro vai jogar mais uma vez na prestigiada quadra central, encerrando a programação do dia, algo geralmente reservado aos grandes medalhões do circuito.

Como é comum no mundo do tênis, a partida não tem horário definido. Será a segunda da rodada noturna, pelo horário local. Fonseca entrará em quadra após a partida entre a polonesa Iga Swiatek e a checa Linda Noskova, que vão entrar na Manolo Santana Stadium às 15h, pelo horário de Brasília.

Se esta partida da chave feminina durar 1h30min, é possível, então, que o jogo do brasileiro comece entre 16h30 e 17h, de Brasília. Fonseca vai duelar na quadra central, também chamada de "Caixa Mágica", com o americano Tommy Paul, atual número 12 do mundo - já foi o 9º no início deste ano. Será o primeiro confronto entre os dois no circuito.

O brasileiro entrará em quadra poucas horas depois da estreia de Novak Djokovic, uma das principais estrelas do torneio. O sérvio, ex-número 1 do mundo, enfrentará o italiano Matteo Arnaldi por volta das 10h30, de Brasília.

Fonseca jogará pela segunda vez consecutiva na quadra central, palco reservado às grandes estrelas do circuito. E, desta vez, fará o último jogo da programação, algo comum entre os medalhões do torneio. Na estreia, o brasileiro arrasou o dinamarquês Elmer Moller, 114º do mundo, por 2 sets a 0. Se vencer Paul, o tenista de 18 anos avançará à terceira rodada, fase anterior às oitavas de final.

BIA HADDAD E LUISA STEFANI

A rodada de sábado também terá duas brasileiras em quadra. Beatriz Haddad Maia fará sua segunda partida no torneio, contra a suíça Belinda Bencic, na quadra 4, às 8h30. A número 1 do Brasil estreou na quinta com uma vitória que encerrou uma série de nove derrotas consecutivas - ela não vencia desde janeiro.

Na quadra 6, a medalhista olímpica Luisa Stefani estreará na chave de duplas, formando parceria com a húngara Timea Babos. Elas vão enfrentar a norueguesa Ulrikke Eikeri e a japonesa Eri Hozumi no primeiro jogo do dia, a partir das 6 horas (de Brasília).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.