Dudu reclama de reserva no Cruzeiro e 'questiona' técnico Leonardo Jardim: 'Sequência boa'

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Apesar de ter iniciado o jogo em que o Cruzeiro foi derrotado pelo Palestino, do Chile, como titular, o atacante Dudu manifestou o seu descontentamento com o técnico português Leonardo Jardim após a partida desta quinta-feira, válida pela Copa sul-americana.

A declaração vem em um momento de alta tensão no clube mineiro. Ainda sem pontuar no torneio, o time celeste acumulou a terceira derrota em três rodadas e amarga a lanterna do Grupo E. O revés praticamente elimina a equipe nacional ainda na primeira fase da competição.

"Eu não me sinto bem (na condição de reserva). Quando a gente é titular a vida inteira e começa a ficar no banco, precisamos nos adaptar. A meu ver, estava em uma sequência boa (de jogos) e não sei por que o treinador optou (pela barração)", afirmou o atacante na zona mista.

Em meio ao momento turbulento no departamento de futebol pelos maus resultados, Dudu disse que, apesar de insatisfeito, vai acatar as determinações do chefe. "A gente respeita a opinião. A opção (diante deste cenário) é seguir trabalhando para voltar ao time", comentou.

Contra o Palestino, o atleta atuou por todo o primeiro tempo, mas acabou sendo substituído aos 20 minutos da etapa complementar. Nesta sua nova passagem pelo Cruzeiro, o jogador entrou em campo 17 vezes, marcou dois gols e não deu nenhuma assistência.

Ao lado de Gabigol, Dudu foi anunciado como um dos principais reforços para a temporada 2025. O clube investiu ainda em outros nomes de peso como o goleiro Cássio (que falhou no segundo gol contra o Palestino) e o zagueiro Fabrício Bruno. No entanto, a falta de resultados vem irritando a direção cruzeirense.

Pedro Lourenço, presidente da SAF do clube, fez cobranças ao CEO Alexandre Mattos por conta do desempenho do time e admitiu que o departamento de futebol cometeu muitos erros na montagem da equipe para a temporada.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.