Goiás se reabilita, vence o Botafogo fora e casa e cola no G-4 da Série B

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No duelo que encerrou a quinta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Goiás foi até Ribeirão Preto e se reabilitou na competição. O time goiano contou com gol de Anselmo Ramon para vencer o Botafogo por 1 a 0, nesta segunda-feira, no estádio Santa Cruz/Arena Nicnet, e colou no grupo de acesso.

Com a vitória, o Goiás chegou a 10 pontos e aparece em quinto lugar, empatado com Coritiba e Vila Nova, quarto e terceiro colocados respectivamente, mas em desvantagem nos critérios de desempate. O CRB é o sexto e também tem 10 pontos. Já o Botafogo segue sem vencer na Série B e abre a zona de rebaixamento, em 17º, com apenas dois pontos.

O Botafogo teve que abrir mão da sua estratégia nos primeiros minutos, quando perdeu o atacante Jefferson Nem por lesão. Apesar da entrada do ala Jeferson, o time perdeu terreno e viu o Goiás tomar conta da partida, com jogadas em profundidade e cruzamentos na área, dando trabalho para a defesa paulista.

Apesar do domínio goiano, a primeira grande chance saiu dos donos da casa, em chute de fora da área de Milhorim, defendido por Tadeu. Na reta final, o Goiás foi letal no contra-ataque. Anselmo Ramon puxou o contragolpe e concluiu o cruzamento de Paulinho, abrindo o placar aos 44 minutos. O Botafogo por pouco não respondeu de imediato, mas Pablo Thomaz, sem goleiro, mandou para fora.

O Botafogo retornou melhor para o segundo tempo, ainda mais com mudanças que deixaram o time mais ofensivo. Trocando bastante passes, encontrava dificuldade para furar a defesa do Goiás, tendo seus cruzamentos e passes bloqueados. O time goiano era calmo e quando tinha a bola, não acelerava as jogadas, ditando o ritmo.

Com o passar do tempo, o desespero atrapalhava o Botafogo nas criações, com muitos passes e cruzamentos errados, o que facilitava a vida goiana, que ficou na espreita por um contra-ataque. Na reta final, satisfeito com o placar, o Goiás se fechou ainda mais e conduziu o resultado até o fim da partida. Por outro lado, o Botafogo deixou o campo vaiado pela torcida.

O Botafogo volta a campo no domingo, quando visita o Athletico-PR, na Ligga Arena, às 18h30. Já o Goiás atua na segunda-feira, às 19h, contra o Avaí, em casa, no Hailé Pinheiro.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 0 X 1 GOIÁS

BOTAFOGO - Victor Souza; Alisson Cassiano, Carlos Eduardo (Carrillo) e Rafael Milhorim (Edson); Jonathan Cafu (William Lins), Dramisino; Sabit Abdulai, Leandro Maciel e Gabriel Risso; Pablo Thomaz (Pedro Tortello) e Jefferson Nem (Jeferson). Técnico: Márcio Zanardi.

GOIÁS - Tadeu; Diego Caito, Lucas Ribeiro, Messias e Lucas Lovat (Anthony); Marcão Silva (Gonzalo Freitas), Juninho (Jajá) e Rafael Gava; Welinton (Arthur Caike), Anselmo Ramon e Pedrinho (Baldória). Técnico: Vagner Mancini.

GOL - Anselmo Ramon, aos 44 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Alisson Cassiano e Jonathan Cafu (Botafogo); Marcão Silva, Lucas Ribeiro e Lucas Lovat (Goiás).

ÁRBITRO - Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho (PE).

RENDA - R$ 41.050,00.

PÚBLICO - 1.840 presentes.

LOCAL - Estádio Santa Cruz/Arena Nicnet, em Ribeirão Preto (SP).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.