Presidente da FIA indica mudanças em punições a pilotos que usem palavrões na F-1

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O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, indicou que pode amenizar futuras punições a pilotos que falem palavrões em entrevistas e durante corridas chanceladas pela entidade. Recentemente, o dirigente entrou em conflito com pilotos da Fórmula 1, principalmente com o tetracampeão mundial Max Verstappen.

Pelas redes sociais, Ben Sulayem afirmou que, após o "feedback construtivo" dos pilotos dos vários eventos que a FIA gere, "estou considerando fazer melhorias no Apêndice B". O documento estabelece as punições para uma série de infrações, desde violência física até declarações políticas, palavrões e quaisquer comentários considerados causadores de "danos morais ou perdas" para a FIA.

Ben Sulayem vem tentando conter o uso dos palavrões na F-1 desde 2024 e as punições foram reforçadas neste ano para permitir multas e suspensões maiores para os pilotos que venham a cometer infrações reiteradas.

A repressão aos palavrões provocou uma reação negativa dos pilotos de F-1, principalmente de Verstappen. O gatilho da crise entre atletas e FIA aconteceu no ano passado, quando o holandês e Charles Leclerc sofreram punições. O piloto da Ferrari foi multado enquanto o tetracampeão mundial foi convidado a fazer serviços comunitários.

A reação também veio de outras categorias chanceladas pela FIA. Os pilotos do Campeonato Mundial de Rally boicotaram entrevistas na TV no mês passado depois que um deles foi multado.

Após a última etapa da F-1, na Arábia Saudita, Verstappen se recusou a falar sobre uma penalidade que lhe custou a liderança porque, segundo ele, qualquer crítica poderia infringir as regras da FIA. "Sei que não posso xingar aqui, mas, ao mesmo tempo, você também não pode ser crítico", comentou o piloto da Red Bull.

A FIA deu sinais de que poderia começar a suavizar as punições quando Carlos Sainz Jr. não foi multado por usar um palavrão em uma coletiva de imprensa enquanto protestava contra outra multa por chegar atrasado à execução do hino nacional.

"Os seres humanos criam as regras e os seres humanos podem melhorar as regras", escreveu Ben Sulayem, na segunda-feira. "O princípio da melhoria contínua é algo em que sempre acreditei e está no centro de tudo o que fazemos na FIA."

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.