Bortoleto lamenta erro em volta rápida no GP de Miami de F-1: 'Não tem muito o que fazer'

Esporte
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Gabriel Bortoleto teve mais uma classificação difícil na Fórmula 1. O brasileiro da equipe Sauber terminou apenas na 19ª colocação no treino classificatório para a corrida sprint do GP de Miami, ficando longe de avançar ao Q2. Seu companheiro de equipe, o alemão Nico Hülkenberg, foi o 11º colocado, evidenciando a diferença de desempenho entre os dois.

Bortoleto, que ainda não conseguiu se destacar neste início de temporada, voltou a encontrar dificuldades para extrair rendimento do carro. Após o treino, ele explicou que um erro na última curva comprometeu sua melhor volta.

"Foi um erro meu ali de travar a roda dianteira, uma pena que travei na última curva. Era uma volta muito boa para ir ao SQ2, estava bem próximo ao meu companheiro de equipe. Passei um pouquinho reto, perdi cerca de um segundo, porque quando você passa reto, não tem nem como voltar nessa pista direito", disse o brasileiro, em entrevista à Band.

Apesar do desempenho abaixo do esperado, o piloto tenta manter o foco no restante do fim de semana: "É somente minha segunda sessão nesta pista. Temos de analisar e ver o que fazer melhor para o sábado, mas não tem muito o que fazer. Sabemos que não é fácil pilotar aqui, mas a pista é igual para todo mundo. Hoje era possível (avançar), mas vamos para cima".

A corrida sprint será disputada neste sábado, às 13h, pelo horário de Brasília, enquanto a classificação para a prova principal acontece às 17h. A corrida maior será realizada no domingo, às 17h.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.