Por que SP Open não terá Sabalenka e nenhuma Top 10 da WTA em sua 1ª edição

Esporte
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Em setembro deste ano, a cidade de São Paulo vai encerrar um jejum de 25 anos sem sediar um torneio de tênis de grande porte. O SP Open foi confirmado na capital paulista na semana passada e já fará sua estreia no calendário do circuito profissional neste ano. Ainda pouco se sabe sobre os detalhes da competição, mas é possível afirmar que a chave não terá nenhuma tenista do Top 10 do ranking.

A ausência das principais atletas do circuito tem uma explicação técnica, com base nas regras da Associação do Tênis Feminino, a WTA, na sigla em inglês. Por ser um torneio de nível WTA 250, o torneio paulista encara restrições do próprio regulamento, que hierarquiza as competições do circuito. Acima dos WTAs 250, existem os WTAs 500 e os WTAs 1000 - a numeração se refere aos pontos que o torneio distribui às campeãs.

Pelas regras da WTA, os eventos 1000 e 500 prevalecem sobre os de nível 250. Na prática, as tenistas do topo do ranking devem priorizar as competições com mais pontos em disputa. Isso acontece porque, ao longo do calendário, diversos torneios, de níveis diferentes, são disputados nas mesmas semanas.

Este é o caso do SP Open, a ser realizado entre os dias 8 e 14 de setembro. Na semana do torneio brasileiro, o calendário do circuito prevê também a disputa de um WTA 500 em Guadalajara, no México. E esta competição mexicana, também em quadra dura, deve concentrar a maior parte das principais tenistas do mundo, ao menos em tese - as duas competições acontecem logo após o US Open, um Grand Slam, que costuma ser mais desgastante. Na prática, muitos tenistas optam por descansar depois de competições deste porte.

EXCEÇÕES

Em resumo, as regras da WTA farão com que as tenistas do Top 10 do ranking, como a belarussa Aryna Sabalenka e a polonesa Iga Swiatek, optem por jogar em Guadalajara. O regulamento, contudo, apresenta duas exceções que poderiam permitir a presença de atletas do Top 10 em São Paulo.

A primeira delas é se a tenista for a atual campeã do torneio, em busca de defender os pontos conquistados na temporada anterior. Este caso, claro, não se enquadra no SP Open, por ser sua primeira edição. Não há, portanto, tenistas a defender título na capital paulista.

A segunda exceção é a possibilidade de ter uma tenista da casa na chave. Neste caso, a única chance do SP Open ter uma Top 10 aconteceria se Beatriz Haddad Maia voltasse à esta restrita parte do ranking. A brasileira, contudo, ocupa atualmente a 22ª posição e vive momento difícil no circuito. Além disso, tem muitos pontos a defender até setembro, o que torna improvável seu retorno ao Top 10 até a disputa do novo torneio brasileiro.

As regras da WTA também restringem tenistas do Top 30 em eventos menores. Em tese, o SP Open poderia ter uma atleta entre o 11º e o 30º lugar do ranking se não usar nenhuma das duas exceções mencionadas acima. Assim, se Bia se mantiver no Top 30 até lá, o torneio paulistano deve contar com duas atletas entre as 30 melhores do mundo.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.