Wendell faz atividades leves no São Paulo após trauma na face e vira dúvida para a Libertadores

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O técnico Luis Zubeldía definirá somente nesta terça-feira se contará com o lateral-esquerdo Wendell na partida diante do Libertad, que deve garantir a vaga antecipada do São Paulo às oitavas de final e a liderança do grupo na Libertadores. O jogador sofreu um trauma na face no primeiro tempo diante do Palmeiras, no domingo, na Arena Barueri, e está sob obervação.

Além de acusar dores no pé esquerdo, o lateral ainda trombou com o goleiro Rafael, o que o fez deixar o clássico aos 21 minutos da etapa inicial. Nesta segunda-feira, na reapresentação do elenco, Wendell ainda acusava os problemas.

Por causa das dores, o lateral-esquerdo permaneceu na parte interna do REFFIS Plus do São Paulo, realizando atividades mais leves e sob observação do departamento médico tricolor. Sua presença diante do Libertad, quarta-feira, no MorumBis, ainda é incerta.

Por outro lado, o zagueiro Arboleda trabalhou forte e pode ser novidade de Zubeldía após ficar na reserva diante do Palmeiras - derrota por 1 a 0 no Brasileirão com gol aos 50 minutos da fase final. Um dos líderes do elenco, o equatoriano aprimora o físico após tratar de uma lesão.

Os titulares fizeram um trabalho regenerativo nesta segunda, mas Zubeldía usou os demais jogadores do elenco para aprimorar o que espera enfrentar diante dos paraguaios: retranca e marcação forte. Ciente que o rival não deve se expor, o comandante trabalhou embates em campo reduzido e administração da posse de bola.

Poupado diante do Palmeiras por causa do gramado sintético da Arena Barueri, o meia-atacante Lucas Moura tem grandes chances de iniciar a partida do MorumBis. Oscar também está pronto para ajudar a equipe ao ser relacionado no clássico. Empate dá a vaga às oitavas, mas um triunfo confirma também a liderança da chave D.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.