Quando Ancelotti estreia na seleção brasileira? Saiba os próximos passos após anúncio da CBF

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Após longa novela e muita insistência na negociação, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção nesta segunda-feira. O treinador italiano de 65 anos está de saída do Real Madrid e chega com contrato até a Copa do Mundo de 2026, que acontece entre junho e julho, nos Estados Unidos, México e Canadá.

O anúncio de Carlo Ancelotti não chega a ser surpresa, mas chama atenção o fato de o Real Madrid ainda não ter oficializado a saída do treinador. Segundo a CBF, o italiano vai cumprir a agenda com o clube até o fim da temporada europeia. O time merengue ainda briga pelo título do Campeonato Espanhol e ainda tem mais três jogos para tentar tirar o troféu do rival Barcelona. A última rodada será dia 25 de maio, contra o Real Sociedad.

A estreia de Ancelotti no comando da seleção será em 5 de junho, quando o Brasil encara o Equador, em Guayaquil, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. No dia 10, o adversário será o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo.

A seleção está na quarta posição da tabela de classificação, com os mesmos 21 pontos de Uruguai, em terceiro, e Paraguai, em quinto. A Colômbia, com 23, é ocupa a segunda colocação. A Argentina lidera de forma isolada com 31.

Ancelotti irá se reunir com o diretor executivo Rodrigo Caetano e o gerente de futebol Juan para discutir os nomes que serão pré-convocados para os duelos com Equador e Paraguai. Os dirigentes vêm acompanhando partidas in loco e elaborando relatórios para ajudar na definição da lista, que deve ser entregue à Fifa até dia 18 e pode ter conter mais de 50 jogadores.

De acordo com a CBF, Ancelotti irá fazer a convocação final para os jogos das Eliminatórias em 26 de maio, um dia após o último compromisso com o Real na Espanha. O treinador italiano trabalha com os brasileiros Vini Jr, Rodrygo e Endrick no time espanhol, além do zagueiro Éder Militão, que está machucado. O volante Casemiro, que já atuou sob o comando de Ancelotti no Real, vive boa fase no Manchester United e, assim, deve voltar ao radar.

A seleção ficou 45 dias sem treinador desde a demissão de Dorival Júnior em 28 de março, após a goleada por 4 a 1 sofrida diante da Argentina, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias. O Brasil está na quarta posição com os mesmos de 21 pontos de Uruguai, em terceiro, e Paraguai, em quinto. A Colômbia, com 23, é a segunda colocada. Os argentinos lideram com 31.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.