Bia Souza perde a primeira após o ouro olímpico e deixa escapar o bronze no Grand Slam de judô

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O Brasil faturou mais um bronze no encerramento do Grand Slam de Judô de Astana, no Casaquistão, neste domingo, e encerrou a competição com seis pódios, todos conquistados por mulheres, que só não levaram medalha na categoria acima de 78kg, justamente a da campeã olímpica e número dois do ranking Bia Souza.

Beatriz Souza chegou a brigar pelo pódio, na categoria acima de 78kg, mas foi derrotada pela japonesa Ruri Takahashi, por ippon, no "golden score", a prorrogação da modalidade. Ela iniciou a competição nas quartas de final e perdeu para a chinesa Xinran Niu por um Yuko - foi sua primeira derrota desde o ouro em Paris-2024. Na repescagem, a brasileira superou a sérvia Milica Zabic por ippon e se credenciou à disputa do bronze.

Na categoria até 78kg, Beatriz Freitas conquistou sua primeira medalha em um Grand Slam de judô após derrotar a francesa Liz Ngelebeya, por ippon. No caminho até as finais, a brasileira estreou com vitória por ippon sobre a chinesa Yingxue Wang e, na sequência, derrotou a francesa Kaila Issoufi nas quartas de final. Nas semifinais, porém, a judoca de 22 anos foi superada, por ippon, pela sul-coreana Minju Kim, que ficou com o ouro.

Além da paulista, subiram ao pódio no Grand Slam de Astana Rafaela Silva (até 63kg) e Luana Carvalho (até 70kg), no sábado, e Natasha Ferreira (até 48kg), Jéssica Pereira (até 52kg) e Shirlen Nascimento (até 57kg) na sexta-feira.

Entre os homens, o Brasil não conseguiu medalha. Na categoria até 90kg, Marcelo Fronckowiak chegou à disputa do bronze após vencer seus três primeiros combates - contra o Yadong Xie, o sérvio Miljan Radulj e o belarusso Aliaksandr Sidoryk - e cair nas semifinais, diante do russo Mikhail Igolnikov. Na briga pelo pódio, ele teve um belo ippon invalidado pelo juiz e saiu derrotado para o checo Adam Kopecky.

Também neste domingo, os judocas Karol Gimenes (até 78kg), Giovani Ferreira (até 90kg) e Rafael Buzacarini (acima de 100kg) foram eliminados na fase preliminar.

Agora, os judocas brasileiros se preparam para o Mundial de Budapeste, na Hungria, que será realizado entre 13 a 20 de junho.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.