Inter Miami sofre pior derrota com Messi e atravessa crise antes do Mundial de Clubes

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Em busca de seu primeiro título da MLS, a liga de futebol dos Estados Unidos, Lionel Messi sofreu mais um duro golpe na noite e sábado, quando sua equipe, Inter Miami, foi goleada por 4 a 1 para o Minnesota United, em Saint Paul. Esta foi sua pior derrota desde chegou à equipe norte-americana, há quase dois anos.

O camisa 10 marcou o único gol do Inter Miami em meio a uma fraca atuação da equipe da Flórida, que atravessa crise antes da disputa do Mundial de Clubes. Com apenas duas vitórias nos últimos seis jogos pela competição, a equipe é quarta colocada da Conferência Leste do campeonato nacional, quatro pontos atrás do líder Cincinnati FC. Recentemente, o clube também foi eliminado pelo Vancouver Whitecaps, do Canadá, nas semifinais da Liga dos Campeões da Concacaf.

Sem contar com Luis Suárez, o Inter Miami não fez boa partida. Os anfitriões abriram 2 a 0 ainda no primeiro tempo, com gols de Hlongwane e Markanich após falhas defensivas. Messi diminuiu no início do segundo tempo, aos 3 minutos, após receber passe de Jordi Alba, mas o gol contra de Marcelo Weigandt e a finalização de Robin Lod concretizaram a goleada do Minnesota.

"Não jogamos o jogo que queríamos", admitiu o técnico do Inter Miami, Javier Mascherano. "No primeiro tempo tivemos o controle, dominamos a bola, mas em duas jogadas, principalmente por desatenções, eles nos prejudicaram muito em um jogo que tínhamos o controle."

Mascherano agora terá um mês para estancar a crise no Inter Miami antes da disputa do Mundial de Clubes. A equipe norte-americana, que tem vaga como anfitriã, estreia no dia 14 de junho, diante do egípcio Al Ahly, antes de enfrentar Porto e Palmeiras.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.