América-MG busca empate no fim e mantém jejum do Paysandu na Série B

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Quando parecia ter fim o jejum do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro, o América-MG tratou de reagir e buscou o empate por 2 a 2 nesta quarta-feira, na Arena Independência, pela sétima rodada. O time paraense chegou a abrir dois gols de vantagem, mas 'sentou' no resultado e viu os mineiros reagirem com dois gols depois dos 40 minutos.

Com o resultado, o América-MG voltou a pontuar após duas derrotas seguidas, aparecendo em 11º lugar, com 10 pontos. Já o Paysandu, ao lado do Amazonas, segue sem vencer na competição, com três pontos, na vice-lanterna.

O duelo começou em rotação baixa, com muitos erros de passes e finalizações fora do alvo ou para defesas sem sustos dos goleiros. A dupla também insistia em jogadas de linhas de fundo, mas os cruzamentos também não eram efetivos ou terminavam em conclusões a gol.

A melhor chance da primeira etapa saiu do lado do Paysandu, em cruzamento errado de Bryan Borges, que pegou efeito e quase encobriu Matheus Mendes, que conseguiu mandar para escanteio. Apesar de ter tido mais a posse de bola, o América-MG pouco produziu.

A volta do intervalo foi diferente. O time da casa passou a ser mais incisivo. Willian Bigode recebeu na área e Matheus Nogueira fez linda defesa. Na resposta, os visitantes abriram o placar. Rossi foi levantar a bola na área, ela desviou no meio do caminho e encobriu o goleiro, aos 12 minutos.

O América-MG foi para cima buscar o empate, mas quem marcou foi o Paysandu, com Benítez aproveitando a falha de Miquéias, aos 24. Quando o time mineiro parecia entregue, aos 40, Willian Bigode marcou um golaço de falta e recolocou os donos da casa no jogo. Até que aos 44, após cobrança de escanteio, Julio desviou de cabeça e decretou o empate. Mesmo com o gol no fim, o time não escapou das vaias após o apito final.

O América-MG agora volta a campo na segunda-feira, quando encerra a oitava rodada diante do Coritiba, no Couto Pereira, na capital paranaense. Já o Paysandu atua no domingo, às 18h30, contra o Goiás, no Mangueirão, em Belém (PA).

FICHA TÉCNICA

AMÉRICA-MG 2 X 2 PAYSANDU

AMÉRICA-MG - Matheus Mendes; Mariano, Júlio, Lucão e Marlon; Miquéias (Gustavinho), Felipe Amaral (Jhosefer) e Elizari (Yago Souza); Figueiredo (Kauan Cristyan), Willian Bigode e Stênio (Renato Marques). Técnico: William Batista.

PAYSANDU - Matheus Nogueira; Edison Júnior, Quintana (Maurício Antônio), Luan Freitas e PK; Leandro Vilela (Reverson), André Lima e Bryan Borges; Rossi (Giovanni), Nicolas (Eliel) e Jorge Benítez (Espinoza). Técnico: Luizinho Lopes.

GOLS - Rossi, aos 12, Benítez, aos 24, Willian Bigode, aos 40, Júlio, aos 44 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Miquéias (América-MG); Rossi, Bryan Borges e André Lima (Paysandu).

ÁRBITRO - Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho (PE).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.