Lúcio continua tratamento contra queimaduras na UTI e divulga imagens com corpo enfaixado

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O ex-zagueiro Lúcio, pentacampeão pela seleção brasileira em 2002, apareceu nesta terça-feira em uma publicação nas redes sociais com parte do corpo enfaixado. Ele está internado no Hospital Brasília desde a última sexta-feira, após sofrer queimaduras em um acidente doméstico.

O ex-atleta está consciente e estável, mas ainda não há previsão de alta e ele continua o tratamento na UTI. O incidente teria sido causado pela explosão de uma lareira ecológica, que resultou em queimaduras em 18% do corpo, conforme informado pelo hospital.

"Em respeito aos amigos, fãs e à imprensa, informamos que o ex-jogador Lúcio sofreu um acidente doméstico recente, que resultou em queimaduras no corpo. Ele está estável, consciente e recebendo todos os cuidados médicos necessários. As lesões estão sendo tratadas com atenção especializada, e seu quadro clínico evolui de forma positiva", diz o comunicado publicado nas redes sociais de Lúcio à época do ocorrido.

Aos 47 anos, Lúcio encerrou sua carreira profissional em 2020, tendo se destacado por clubes como a Inter de Milão, da Itália, além de Bayer Leverkusen e Bayern de Munique, ambos da Alemanha.

No Brasil, defendeu o Gama e o Internacional antes de se transferir para a Europa. No retorno ao país, passou por São Paulo, Palmeiras, voltou ao Gama e encerrou a carreira no Brasiliense. Durante esse período, também atuou no futebol indiano.

Pela seleção brasileira, além de conquistar a Copa do Mundo de 2002, Lúcio foi titular na Copa de 2006 e capitão na Copa de 2010. Somando clubes e seleção, foram 787 jogos e 54 gols ao longo da carreira.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.