Fonseca enfrenta ex-top 10 na estreia de Roland Garros, e Bia Haddad conhece rival; veja duelos

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O brasileiro João Fonseca vai enfrentar o polonês Hubert Hurkacz, que já foi sexto colocado do ranking e atual dono da 30º posição, na sua estreia na chave principal de Roland Garros. Os confrontos do Grand Slam francês foram definidas em sorteio nesta quinta-feira. O torneio começa no próximo dia 25.

Sensação da temporada, o carioca de 18 anos já sabe qual será o caminho caso derrote Hurkacz na estreia. Se avançar, Fonseca enfrenta Pierre Herbert, 149º colocado e ex-top 40, ou Benjamin Bonzi, 60º do mundo. Ambos os adversários são franceses e vão ter a torcida local a favor. Na terceira rodada, o brasileiro pode ter pela frente o britânico Jack Draper, seu algoz em Indian Wells.

Fonseca vem de uma sequência negativa, com derrotas no Masters 1000 de Madri, Challenger de Estoril e no Masters 1000 de Roma. O carioca soma apenas uma vitória em partidas no saibro, piso do tradicional torneio de Roland Garros.

Depois dos títulos no ATP 250 de Buenos Aires e nos Challengers de Phoenix e Camberra, João Fonseca busca a sua segunda vitória em um Grand Slam. O brasileiro ganhou holofotes após surpreender e derrotar o russo Andrey Rublev no Australian Open, mas caiu na segunda fase.

Outro brasileiro na chave simples masculina é Thiago Monteiro. O carioca de 30 anos pega na primeira rodada Vít Kopriva, da República Checa. Já o paranaense Thiago Wild foi eliminado do qualifying pelo francês Geoffrey Blancaneaux nesta quarta-feira e não vai estar no torneio.

Beatriz Haddad Maia também conheceu a adversária da estreia em Roland Garros. A tenista número 1 do Brasil vai enfrentar a americana Hailey Baptiste, 70ª do ranking da WTA. Nesta semanas, a brasileira emplacou duas vitórias consecutivas no WTA 500 de Strasbourg, feito que não realizava desde janeiro, no Australian Open.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.