Brasil cai em grupo com Suécia, República Checa e Cuba no Mundial de handebol feminino

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A Federação Internacional de Handebol (IHF) sorteou nesta quinta-feira, em grande festa no Museu Noordbrabants, na cidade holandesa de s-Hertogenbosch, uma das cinco sedes, a tabela do Mundial Feminino que ocorre no fim do ano, em parceria entre Holanda e Alemanha. A seleção brasileira escapou das principais potências, mas terá duas rivais europeias no Grupo G: Suécia, República Checa e a rival da estreia, Cuba.

O sorteio contou com ex-jogadoras das seleções dos países-sede, a ex-goleira alemã Clara Woltering e duas holandesas, a ponta direita Debbie Bont e a ex-capitã Danick Snelder. Também representantes da Holanda, a melhor jogadora da edição de 2019, a goleira Tess Lieder foi a responsável por apresentar o troféu da 27ª edição da competição, agendada entre 26 de novembro e 14 de dezembro.

Com a atual campeã França, além da medalhista de ouro olímpico Noruega, além das anfitriãs Alemanha e Holanda e da Dinamarca, medalha doe bronze nas duas últimas edições no pote A, o sorteio acabou beneficiando o Brasil, que escapou das potentes adversárias.

A estreia da seleção brasileira ocorre no dia 27 de novembro, diante de Cuba, a oponente em tese mais fácil da chave G. Depois encara a República Checa, no dia 29, e encerra a participação na fase classificatória contra a Suécia, 1º de dezembro. Todos os jogos ocorrem em Stuttgart.

De acordo com a IHF, a chave mais complicada é a A, com Dinamarca, Romênia, Japão e Croácia, com três europeias e a perigosa seleção japonesa que surpreendeu as dinamarquesas na edição de 2023.

Pelo regulamento, as três melhores de cada chave se garantem e levam os resultados da primeira fase. Caso o Brasil confirme o favoritismo para obter uma das vagas, formará uma nova chave com os garantidos do Grupo H, que conta com Noruega, Angola, Coreia do Sul e Casaquistão.

Na edição passada, após se garantir em segundo na fase classificatória, o Brsil parou na segunda etapa (só avançam dois dos seis) ao ganhar somente da República Checa, por 30 a 27, o que traz esperanças para o reencontro na próxima edição do Mundial.

CONFIRA OS OITO GRUPOS DO MUNDIAL:

Grupo A (em Roterdã, na Holanda) - Dinamarca, Romênia, Japão e Croácia

Grupo B (em s-Hertogenbosch, na Holanda) - Hungria, Suíça, Senegal e Irã

Grupo C (em Stuttgart, na Alemanha) - Alemanha, Sérvia, Islândia e Uruguai

Grupo D (em Trier, na Alemanha) - Montenegro, Espanha, Ilhas Faroe e Paraguai

Grupo E (em Roterdã, na Holanda) - Holanda, Áustria, Argentina e Egito

Grupo F (em s-Hertogenbosch, na Holanda) - França, Polônia, Tunísia e China

Grupo G (em Stuttgart, na Alemanha) - Suécia, Brasil, República Checa e Cuba

Grupo H (em Trier, na Alemanha) - Noruega, Angola, Coreia do Sul e Casaquistão

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.