Verstappen está pessimista para GP de Mônaco: 'Somos competitivos em pista de alta velocidade'

Esporte
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A vitória no GP da Emília-Romanha no domingo passado e o fato de já ter vencido duas vezes em Mônaco, onde ocorre a etapa desta fim de semana da Fórmula 1, parecem não motivar o tetracampeão Max Verstappen, que mostra-se pessimista com o rendimento dos carros da Red Bull em corridas de menor velocidade como será em Montecarlo.

Mesmo saindo vencedor em 2021 e 2023, o holandês mostrou-se bastante preocupado para o GP do Mônaco que terá seus treinos livres a partir desta sexta-feira. Ele não fala abertamente, mas a maior "dor de cabeça" é na regularidade da rival McLaren, que lidera a temporada com Oscar Piastri em primeiro e Lando Norris a seguir. O holandês está em terceiro, 22 pontos atrás.

"Sei que esta é uma pista muito diferente e só fomos realmente competitivos em pistas de alta velocidade nesta temporada. E Mônaco não é uma pista de alta velocidade", afirmou Verstappen, questionado se chegava como favorito.

"Sou um pouco mais reservado e não tenho ideia de onde estamos (para a corrida). Quem me dera saber, mas não fazemos isso de propósito, juro", disse. "Aprendemos muito em Ímola e foi uma lição muito útil. Definitivamente me deu mais confiança para acelerar e trabalhamos muito em simulador para esse GP", revelou.

Com três poles na temporada, o holandês admite, contudo, que um desempenho bom na definição do grid, no sábado, pode ser decisivo para o resultado do GP de Mônaco, que definiu como "insano."

"Sabendo que ultrapassar é difícil no domingo, você sabe que a classificação é mais importante. E quão difícil ela é, desafiadora, cheia de buracos, tem a história... Uma corrida que você quer vencer, mas é bem insano, para ser sincero."

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.