Acidente provoca sete abandonos ainda na primeira volta na etapa de Mônaco da Fórmula 2

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A etapa de Mônaco de Fórmula 2 foi marcada por uma largada caótica, com um acidente que envolveu 11 caros e provocou o abandono de sete deles ainda na primeira curva, incluindo os líderes do pelotão, neste domingo, nas ruas de Monte Carlo.

O pole position Alexander Dunne teve uma largada lenta e foi alcançado por Victor Martins ainda na primeira curva. Um toque deixou ambos presos no muro em Sainte Devote e resultou em vários pilotos envolvidos no incidente, provocando bandeiras vermelhas.

Além de Dunne e Martins, Richard Verschoor, Gabriele Minì, Ritomo Miyata, Josep María Martí e Max Esterson se envolveram no acidente e abandonaram a prova, que ficou paralisada por 40 minutos para remoção dos carros e dos pedaços espalhados pela pista.

Os 14 carros remanescentes foram liberados, com a ordem de largada do grid original, para retomar a corrida. O italiano Leonardo Fornaroli, da Invicta, passou a liderar o pelotão na relargada, mas Jak Crowford, da DAMS, assumiu a ponta no final da prova e recebeu a bandeirada em primeiro.

O norte-americano contou com a sorte para vencer. Ele fez sua parada obrigatória pouco antes do safety car no final da corrida para ultrapassar os três primeiros e assumir a liderança, antes de uma segunda bandeira vermelha encerrar uma corrida já encurtada no início - as 42 voltas iniciais foram substituídas por limite de tempo.

Além do acidente no início, o GP de Mônaco da F-2 ainda teve mais dois momentos de tensão: a batida de Joshua Durksen na Rascasse ao tentar ultrapassar Kush Maini e Dino Beganovic, que já havia batido no início da prova, e colidiu na barreira na Praça do Cassino.

Crowford conquistou sua segunda vitória na temporada, mas recebeu pontuação reduzida por causa do período mais curto de prova. Fornaroli e Lindblad completaram o pódio, mas o piloto da equipe Campos recebeu uma penalidade de cinco segundos por excesso de velocidade no pitlane, promovendo Montoya ao terceiro posto - Lindblad caiu para quinto. Luke Browning assumiu a liderança do Mundial.

A próxima etapa da Fórmula 2 será realizada em Barcelona a partir de 30 de maio.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.