Nadal é homenageado em Roland Garros e tem sua 'pegada' eternizada na Quadra Central

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"O homem. O mito. A lenda. O rei do saibro." Foi assim que Roland Garros anunciou em suas redes sociais sua homenagem ao maior vencedor de sua história: Rafael Nadal. O espanhol deixou sua marca no Grand Slam francês ao conquistar o título 14 vezes, e neste domingo a organização do evento revelou que registrou essa influência de maneira original, com uma "pegada" de Nadal na Quadra Central.

Nadal entrou na Philippe Chatrier, a principal quadra do complexo parisiense, para uma recepção de herói, com os 15 mil torcedores gritando seu nome e vestindo camisetas com o mesmo tom da terra batida da quadra e os dizeres "Merci Rafa" (Obrigado Rafa), que foram oferecidas ao público.

"É difícil", afirmou um emocionado Nadal, inicialmente em francês. "Boa noite a todos. Não sei por onde começar depois de jogar nesta quadra pelos últimos 20 anos. Vencendo, perdendo, mas principalmente me emocionando cada vez que tenho a chance de estar aqui", completou ele, que também agradeceu em inglês e espanhol.

Após o discurso, foi exibido um vídeo com seus maiores rivais (Roger Federer, Novak Djokovic e Andy Murray). Os telões, então, mostraram os três nos bastidores. O trio entrou para se juntar a Nadal na quadra. O público vibrou ao ver o "Big 4" novamente junto.

Após fotos com os tenistas que dominaram o circuito, o presidente da Federação Francesa de Tênis, Gilles Moretton, e a diretora de Roland Garros, Amelie Mauresmo, entram em quadra com um troféu especial para o espanhol, que se aposentou na temporada passada aos 38 anos. Todos se encaminharam para lateral da quadra, onde o saibro foi varrido e se revelou a pegada de Nadal.

Após Federer, Djokovic and Murray deixarem a cerimônia, Nadal retornou ao centro da quadra e foi novamente ovacionado. Deu a volta olímpica de despedida e deixou a quadra com o filho de 2 anos. Merci, Rafa.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.