Gabriel Bortoleto critica Kimi Antonelli após batida em Mônaco: 'Ego dele subiu'

Esporte
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Gabriel Bortoleto deixou seu primeiro GP de Mônaco na Fórmula 1, neste domingo, com um sentimento de dever cumprido pela 14ª posição - igualando sua melhor colocação na categoria - e irritação com o italiano Kimi Antonelli. Para o brasileiro, o piloto da Mercedes provocou a batida de sua Sauber no guard rail ainda na primeira volta, o que comprometeu sua prova.

Após largar em 16º, Bortoleto tentou ultrapassar Antonelli, que vinha à sua frente, por fora na curva. Na sequência, o italiano, que vinha por dentro, abriu na curva seguinte e "fechou" o brasileiro, que não tinha para onde ir e acabou batendo no muro para evitar a colisão com a Mercedes, o que o obrigou a volta para os boxes para trocar a asa dianteira e voltar na última posição.

"O que aconteceu ali no começo, infelizmente, não foi ideal. Uma pena. Eu passei o Antonelli por fora na (curva) 6. Eu acho que o ego dele subiu muito naquele momento, porque ele levou um 'passão' naquele carro que ele tem (Mercedes) e decidiu se jogar na (curva) 8", explicou Bortoleto em entrevista ao UOL Esporte.

"A gente sabe que não tem espaço para dois carros ali. Acabou que eu não tinha espaço para sair para nenhum lado, acabei indo reto na parede, dei ré e perdi já 25 segundos, quebrei a asa da frente. E, foi assim, mais ou menos, que a nossa corrida acabou", lamentou o brasileiro, que fez uma prova de recuperação para terminar em 14º.

"É frustrante porque senti que, sem o incidente, poderíamos ter tentado jogar o jogo de equipe também e talvez conseguir alguns ganhos", comentou Bortoleto, que, assim como os demais pilotos, também criticou a nova regra de duas paradas obrigatórias na etapa de Monte Carlo.

"As corridas frequentemente são bastante monótonas porque as ultrapassagens são muito difíceis. Hoje não foi diferente, apesar da categoria ter tentado algo novo com os regulamentos de pneus. Não deu muito certo, e os jogos de equipe que surgiram tornaram a corrida lenta, com todos correndo quatro ou cinco segundos fora do seu ritmo real, sem degradação dos pneus e ultrapassagens impossíveis", analisou o piloto, que agora tentará buscar seus primeiros pontos no GP da Espanha, no próximo domingo.

"Continuaremos trabalhando duro no carro e em sua configuração e, com sorte, isso nos ajudará a melhorar nossas posições na classificação e na corrida. Estar consistentemente no Q2 ou ocasionalmente brigar pelo Q3 nos permitiria estar mais perto da briga pelos pontos", falou Bortoleto.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.