Palmeiras paga pela incompetência, vê Flamengo vencer no Allianz e colar no topo do Brasileiro

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No duelo das duas maiores potências do futebol brasileiro, o Flamengo foi até o Allianz Parque neste domingo, 25, e venceu o Palmeiras por 2 a 0, em duelo válido pela 10ª rodada do Brasileirão. Arrascaeta, de pênalti, marcou o primeiro gol da vitória rubro-negra, no segundo tempo. No final do jogo, Ayrton Lucas ampliou o placar. Com o resultado, o Palmeiras segue nos 22 pontos na liderança, mas vê o Flamengo encostar, indo a 21 pontos na segunda posição.

O Palmeiras poderia ter tido um destino diferente na partida, se tivesse aproveitado a melhor chance do começo do jogo. Aos 16 minutos do primeiro tempo, Piquerez foi bater um pênalti marcado após toque de mão de Varela, mas acabou chutando mal e Rossi defendeu a cobrança.

O primeiro tempo foi de poucas emoções, com os dois times cautelosos.

Na etapa final, o jogo ficou mais movimentado. Até que aos 25 minutos Arrascaeta sofreu pênalti de Murilo. O árbitro Ramon Abatti Abel inicialmente mandou seguir, mas foi chamado pelo VAR para rever o lance e assinalou a penalidade.

Ao contrário de seu compatriota, Arrascaeta não desperdiçou e fez seu oitavo gol no Brasileirão, se isolando como artilheiro da competição.

Já no final do jogo, o Palmeiras se lançou ao ataque e deu espaço para o contra-ataque rubro-negro. Ayrton Lucas saiu na cara de Weverton e ampliou o placar.

A nota negativa para o time rubro-negro ficou por conta de Gerson. O meia pisou de forma estranha no gramado sintético e deixou o jogo de maca no início do segundo tempo. Ele figura na pré-lista de Carlo Ancelotti para a convocação desta segunda-feira.

FIM DA SEQUÊNCIA INVICTA E FREGUESIA MANTIDA

O Palmeiras também vê sua sequência de sete vitórias interrompida. Nos últimos 15 jogos, eram 14 triunfos do time de Abel Ferreira.

O resultado também mantém a freguesia do Palmeiras para o Flamengo no Brasileirão. Já são oito anos sem vencer o rubro-negro no certame nacional, com sete vitórias e oito empates neste período.

O Palmeiras volta a campo na quarta-feira, às 21h30 (Brasília), contra o Sporting Cristal, pela Libertadores, no Allianz Parque. O jogo será a despedida do time diante de sua torcida antes do embarque para o Mundial de Clubes nos Estados Unidos.

Já o Flamengo encara o Deportivo Táchira também na quarta-feira, 21h30, no Maracanã. Enquanto os paulistas já estão classificados e com a melhor campanha da fase de grupos, os cariocas ainda não estão garantidos no mata-mata.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 0 x 2 FLAMENGO

PALMEIRAS - Weverton; Giay, Gustavo Gómez (Luighi), Murilo; Mayke (Maurício); Martinez, Evangelista (Veiga) e Piquerez; Estêvão, Vitor Roque (Flaco López) e Facundo Torres (Paulinho). Técnico: Abel Ferreira.

FLAMENGO - Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira, Alex Sandro; Evertton Araújo; Gerson (Danilo), Arrascaeta (Wallace Yan); Luiz Araújo (Ayrton Lucas), Bruno Henrique (Pedro) e Cebolinha (Michael) Técnico: Filipe Luís.

GOLS - Arrascaeta, aos 26, e Ayrton Lucas, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS: Rossi e Wallace Yan (Flamengo); Gustavo Gómez, Flaco López, Murilo e Piquerez (Palmeiras).

ÁRBITRO - Ramon Abatti Abel (SC).

PÚBLICO - 41.075 torcedores.

RENDA - R$ 3.076.732,10.

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.